Paul Rand
Por: mhcv • 21/11/2016 • Resenha • 515 Palavras (3 Páginas) • 390 Visualizações
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2016
O Designer “Paul Rand”
- A sua vida e trajetória artística
Paul Rand nasceu em 15 de agosto de 1914 em Nova York, em circunstâncias humildes, mas tornou-se um dos designer mais importante do século XX, a figura pioneira em design gráfico americano.
Desde adolescente, o seu trabalho já mostrava uma força inovadora e vanguardista (era encarregado de pintar os cartazes dos eventos escolares), que não passou desapercebida.
Estudou na Pratt Institute (1929-1932), na Parsons School of Design (1932-1933) e também na Art Students Leagues (1933-1934). Entre 1956 e 1969, e novamente a partir de 1974, Paul deu aulas de Design na Universidade Yale em New Haven, Connecticut.
Foi Director de Arte da revista Esquire (1935) e da revista Apparel Arts -GQ (1941). A partir do início de 1940, trabalhou como diretor de arte na Madison Avenue, onde ajudou a revolucionar a profissão de publicitário. Mais tarde, trabalhou como consultor de design para empresas líderes como a IBM, ABC (American Broadcasting Company), UPS e NeXT de Steve Jobs, para quem ele concebeu sistemas de comunicações visuais abrangentes, que vão desde a embalagem, à construção de sinalização, todos fundados em logotipos reconhecíveis (muitos dos quais ainda estão em uso hoje). Foi também pintor, conferencista, desenhador industrial e artista publicitário.
Paul Rand destacou-se no desenho editorial, foi um revolucionário do desenho nos Estados Unidos, graças ao seu trabalho que, começado como um oficio, terminou como uma profissão. Foi um grande defensor, líder e até inspiração do movimento modernista, o qual era quase uma religião para ele.
A influência de Rand foi prorrogado pelos alunos que ele ensinou na Universidade de Yale.
- A sua obra
Tudo é design: A obra de Paul Rand apresenta mais de 150 anúncios, cartazes, brochuras corporativas e livros. Foi autor de vários livros sobre desenho, pois seguiu o caminho do desenho em grande parte até à sua morte em 1996.
Em 1954, Paul Rand foi citado como um dos dez melhor diretores de arte pelo Museum of Modern Art. Nesse mesmo ano recebeu a medalha de ouro do Art Dirctor Club pelo seu trabalho Morse Code, um trabalho de anúncio dirigida ao David Arnoff da RCA. Em 1984 concederam-lhe a medalha do "Type Director´s Clube" apresentando-o como alguém que "tem feito contribuições significativas à vida, à arte, e à arte da tipografía". Rand foi incluído no "New York Art Directors Clube Hall of Fame" em 1972.
Paul Rand compreendia o valor de sinais e símbolo, como ferramenta para traduzir ideias na comunicação visual, para envolver o público com sucesso e para comunicar de forma memorável. Os seus trabalhos por vezes são marcados de contrastes na sua reinterpretação da mensagem, na maneira como joga com as cores (como o vermelho contra o verde) e formas orgânicas contra tipografia geométrica e o padrão da textura contra o espaço branco. Paul Rand definia o design como a integração das formas e da função para uma comunicação eficaz. Deu lugar a um estilo gráfico único, que foi caracterizado pela simplicidade e aproximação racional às soluções do problema.
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