Pedro Américo E "A Fala Do Trono"

Pedro Américo e “A fala do trono”

2º ano

Turma 203

Salvador

2014

Artur

Eliza Maria

Marina Carvalho

Rafhaella

Samantha Lima

Produção artística no Brasil Império

Trabalho apresentado como requisito de avaliação da disciplina História e História da Arte

Orientador: Prof. Morais

COLÉGIO MILITAR DE SALVADOR – CMS

Salvador

2014

Sumário

1. Introdução ................................................................................................................. 4

2. Objetivos ................................................................................................................... 5

2.1 Geral ................................................................................................................ 5

2.2 Específicos....................................................................................................... 5

3. Conteúdo ................................................................................................................... 6

4. Conclusão ................................................................................................................. 9

5. Referências............................................................................................................... 10

Introdução

Após a declaração de independência do Brasil feita por Dom Pedro I ás margens do riacho Ipiranga, o Brasil tentava cortar laços com Portugal e possivelmente não ter sua influência na política brasileira. Embora isso tenha acontecido, o Brasil ainda obteve uma influência muito grande da Europa nas artes, ela contribuiu para que a produção literária, a pintura e a música ganhassem espaço entre o pequeno universo de pessoas instruídas no Brasil.

Mesmo com essa influência europeia, grandes escritores, como José de Alencar e Gonçalves Dias, foram tentando formular uma identidade nacional por meio da literatura, falando sobre o índio e colocando-os como heróis e símbolos da nação. Ainda nessa tendência, Castro Alves denunciava os horrores da escravidão, fazendo com que o índio e o negro fossem abraçados como importantes formadores da nossa gente.

Na cena musical, o Brasil contou com uma obra musical, feita por Carlos Gomes, baseada na obra de José de Alencar, “O Guarani”. Nos centros urbanos podiam ser observados os diálogos entre os ditames da música clássica e popular nas obras de Ernesto Nazareh e Chiquinha Gonzaga com suas marchinhas carnavalescas.

A criação da Academia Imperial de Belas Artes deu mais espaço para os pintores nacionais, pois até aquela época a maioria dos quadros que tematizavam a nação era fruto de missões artísticas estrangeiras. Um dos nomes mais importantes foi o de Pedro Américo.

Objetivos

Geral:

• Fazer levantamento das obras produzidas por Jean Baptiste Debret, Johann Moritz Rugendas, Pedro Américo, Vitor Meireles, ( Frans Post e ou Eckout) no contexto Brasil Império.

Específicos:

• Apresentar genericamente a biografia de Pedro Américo, dando uma base para a análise da obra apresentada;

• Apresentar e analisar a obra “A fala do trono” produzida em 1872; e

• Expor uma releitura da Obra, feita por nosso grupo.

Biografia de Pedro Américo

Pedro Américo de Figueiredo e Melo, foi um romancista,poeta, cientista, teórico de arte, ensaísta, filósofo, político e professor brasileiro, mas é mais lembrado como um dos mais importantes pintores acadêmicos do Brasil, deixando obras de impacto nacional. Nasceu em 29 de abril de 1843 na cidade de Areia, no estado da Paraíba, e veio a falecer em 7 de outubro de 1905 em Florença, na Itália. Era filho de Daniel Eduardo de Figueiredo e Feliciana Cirne e irmão de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo.

Desde pequeno já era considerado um gênio, sendo chamado um menino-prodígio, se formou na Academia Imperial de Belas Artes e se aperfeiçoou em Paris. Quando retornou ao Brasil passou a dar aulas na academia, e a partir daí teve início uma carreira de muito sucesso, com a publicação de grandes pinturas de momentos históricos brasileiros.

Seu estilo combinava elementos românticos, realistas e neoclássicos. Hoje ainda há obras suas espalhadas pelo Brasil, como: Batalha de Avaí, Fala do Trono, Independência ou Morte! e Tiradentes esquartejado. Sua carreira foi dividida entre o Brasil e a Europa, mas Américo foi reconhecido em ambos os lugares. Se tornou um dos principais símbolos do conservadorismo do sistema acadêmico e um dos nomes mais importantes da história da cultura brasileira.

Ao longo de sua carreira acumulou um bom patrimônio, investido em títulos do governo, mas com a política do encilhamento desencadeou-se uma crise financeira que o arruinou, pois seus papéis não valiam mais nada. Em 1899 decidiu mudar-se para Florença na Itália, onde faleceu vítima da doença “cólica de chumbo”, que o afligia desde sua juventude, uma intoxicação provocada supostamente pelas tintas que usava.

Segundo a Wikipédia: “Por ordem do presidente do Brasil, Rodrigues Alves, e aos cuidados