Periodização da história da arte
Artigo: Periodização da história da arte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: loiiia • 20/2/2014 • Artigo • 581 Palavras (3 Páginas) • 511 Visualizações
A Arte e de dominar as alturas Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. A arte se vale para isso de uma grande variedade de meios e materiais, como a arquitetura, a escultura, a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, o teatro e o cinema.
Considera-se que no início da civilização a arte teria principalmente funções mágicas e rituais, mas ao longo dos séculos e das diferentes culturas tanto conceito como função mudaram de maneira importante, adquirindo componentes estéticos, sociológicos, lúdicos, religiosos, morais, experimentais, pedagógicos, mercantis, psicológicos, políticos e ornamentais, entre outros. O conceito de arte continua hoje em dia objeto de grandes debates, e permanece, a rigor, indefinido. A palavra também é usada para designar simplesmente uma habilidade ou talento especial, como a "arte médica", a "arte da pesca", etc, mas na bibliografia especializada designa geralmente atividades que têm características criativas e estéticas.s, cientistas e filósofos. O objeto artístico passou a ser considerado tanto fonte de prazer como meio de assinalar distinções sociais de poder, riqueza e prestígio, incrementando-se o mecenato e o colecionismo.7 Começaram a aparecer também diversos tratados sobre as artes, como o De pictura, De statua e De re aedificatoria, de Leon Battista Alberti, e os Comentários de Lorenzo Ghiberti. Ghiberti foi o primeiro a periodizar a história da arte, distinguindo a arte clássica, a arte medieval e a arte renascentista.8
O Maneirismo assinala o início da arte moderna. O conceito de beleza se relativizou, privilegiando-se a visão pessoal e a imaginação do artista em detrimento do conceito mais ou menos unificado e de índole científica do Renascimento. Também se deu valor ao fantástico e ao grotesco. Para Giordano Bruno, havia tantas artes quantos eram os artistas, introduzindo o conceito de originalidade, pois para ele a arte não tem normas, não se aprende e procede da inspiração.9
No século XVIII começou a se consolidar a estética como um elemento-chave para a definição de arte como hoje a entendemos - a despeito da vagueza e inconsistências do conceito. Até então toda a arte do ocidente estava indissociavelmente ligada a uma ou mais funções definidas, ou seja, era uma atividade essencialmente utilitária: servia para a transmissão de conhecimento, para a estruturação e decoração de rituais e festividades, para a invocação ou mediação de poderes espirituais ou mágicos, para o embelezamento de edifícios, locais e cidades, para a distinção social, para a recordação da história e a preservação de tradições, para a educação moral, cívica, religiosa e cultural, para a consagração e perpetuação de valores e ideologias socialmente relevantes, e assim por diante.10
Esta mudança de paradigma estava ligada a transformações culturais desencadeadas pelo cientificismo e pelo iluminismo. Estas correntes de pensamento passaram a defender a tese de que a arte não era uma ciência, não podia descrever com exatidão a realidade, e por isso não poderia ser um veículo
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