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Pioneirismo

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Por:   •  25/4/2014  •  Artigo  •  784 Palavras (4 Páginas)  •  220 Visualizações

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Prezada comunidade de São Jorge do Oeste, familiares, parentes e amigos de Amandio Argenton. Estamos aqui reunidos nesta tarde para celebrar, relembrar e prestar uma homenagem a esse homem, pioneiro de São Jorge do Oeste e que faz parte da história desse município e da vida de todos nós que estamos aqui presentes. Desde 1955 reside e trabalha em nosso município com sua esposa Dona Vilma Argenton e família, por isso queremos prestar-lhe essa homenagem relembrando um pouco de sua bela história de vida de quase 87 que também é parte da história de nosso município.

Amandio Argenton é gaúcho, nasceu aos 5 dias do mês de setembro de 1927, no Município de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul. Penúltimo filho de uma família de 9 irmãos, deixa ainda uma de suas irmãs vivas, que conta com 94 anos e mora em Montenegro, Rio Grande do Sul.

Em 1929, quando Amandio tinha apenas 2 anos de idade, perde a mãe, e é então criado pelo casal de padrinhos de Porto Alegre. Seu padrinho era Capitão do Exército de Porto Alegre e dá uma sólida formação moral e patriótica para esse menino órfão de mãe até a idade de 14 anos.

No ano de 1941, quando a segunda guerra mundial está explodindo na europa, Amandio então com 14 anos, mas já com espírito aventureiro, decide que precisa cuidar de sua vida com autonomia. Despede-se de seus padrinhos e da segurança do seu lar em Porto Alegre e muda para Carlos Barbosa, ainda no Rio Grande do Sul. Inicia sua vida autônoma de trabalho e ao completar 18 anos, quando na Europa se findava a segunda guerra mundial, decide entrar para o Exército brasileiro e cumprir uma missão que lhe era devida, pelos incentivos e ensinamentos de seu padrinho Capitão do exército que lhe incentivara nesse caminho.

Permanece por um ano no quartel, cumprindo várias missões e trabalhando também como cozinheiro. Mas havia nele um ímpeto, uma vontade que o impelia à buscar, a continuar uma aventura que apenas se iniciava. Assim, decide deixar o quartel e iniciar uma vida de empresário, longe dos pampas gaúchos que sempre foram sua pátria. Emigra, com a roupa do corpo, a experiência disciplinar do quartel e uma imensa vontade de vencer na vida, para a cidade de Concórdia, em Santa Catarina. Monta nessa cidade um britador, em sociedade com o Doutor Geraldo Quinter, que mais tarde compra as terras da comunidade hoje denominada São Geraldo, aqui em nosso município.

Com o espírito aventureiro que não lhe deixava acomodar-se, no ano de 1952 decide emigrar para a comunidade de Saudadinha, município de Galvão, oeste de Santa Catarina, trabalhando por muitos anos com uma trilhadeira puxada a boi, trilhando as safras de trigo e milho dos colonos catarinenses daquela região. Contava ele que permanecia por mais de 60 dias, em época de safra, fora de casa, atendendo aos colonos que plantavam abundantemente o trigo e o milho naquela região catarinense. Nesse entremeio, ainda com espírito de empreendedor, abre um açougue na pequena cidade de Mariópolis, no Paraná, próximo a Pato Branco.

Mas para ganhar a vida e ser completamente feliz, Amandio começa a desconfiar que falta-lhe alguma coisa. Os ensinamentos morais do seu padrinho o fazem lembrar que Deus deu a terra ao ser humano para crescer e multiplicar-se. Homem sempre muito religioso, lembra que na história bíblica há o relato de que Deus deu ao primeiro homem Adão uma mulher e companheira

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