Pioneirismo Da Arte

Segundo a ASIFA (Association International du Film d’Animation ou International Animated Film Association), animação é: “Criação de imagens em movimento, manipulando todas as técnicas, excluindo método de filmagem ao vivo.”

Com inicio na década de XX a animação se tratava de muito tempo e trabalho. O inicio da animação no Brasil foi lento e trabalhoso, pois a indústria cultural custou a ser constituída em nosso território. Os pioneiros brasileiros de cinema de animação foram verdadeiros heróis, pois produziram seus trabalhos sem financiamento, apoio ou escola para aprender, sendo totalmente autodidatas.

Esses animadores foram essenciais para o crescimento do cinema de animação no Brasil, foram eles que deram ponta pé inicial e se dedicaram, mesmo sem recursos, para fazer acontecer. Segundo Leandro Tocantins “O cinema de animação está carregado de promessas e de perspectivas no Brasil. Era preciso que iniciássemos nossa pregação fazendo justiça em nossa própria casa. [...] Vemos, através da pesquisa e da ótica de Antônio Moreno, que o Brasil não ficou alheio ao movimento. Ao contrario. A inquietação e o espirito criativo e inovador do Brasileiro mexeram com artes e técnicas, arregaçando cortinas de incompreensões e de obscurantismo.” (MORENO, 1978 p.5)

Nomes fortes da historia da animação nacional integram o grupo de pioneirismo, que foram um marco para essa arte no Brasil, com suas técnicas e dificuldades da época. A sequência de nomes a seguir pontua a trajetória desse reconhecimento na primeira parte da historia, são os pioneiros: Álvaro Martins, cartunista conhecido como Seth; Luiz Seel e João Stamato, criadores de Macaco feio, Macaco bonito; Anélio Latini, realizador de Sinfonia Amazônica – primeiro longa brasileiro; Ypê Nakashima, que fez o primeiro longa metragem em cores do cinema brasileiro.

Vencendo a época de barreiras, no decorrer da década de 70 temos um movimento mais continuo com produções de curtas e desenho de publicidade. Hoje vivemos um momento especial na produção nacional e vislumbramos a tão sonhada estruturação da indústria da animação nacional. Devemos isso aos esforços de todos os realizadores que nos últimos 90 anos construíram nossa filmografia animada.

Quem são?

Norman Mclaren

Animador escocês que tinha como inspiração o trabalho dos Russos Russos Eisentein Pudovkin. Produzia filmes experimentais, técnicas como desenhos feitos direto sobre a superfície de películas de filme. Em 1941 ingressou para o National Film Board do Canad, criou filmes sobre os anos de guerra, eram: V for victory, Five for four, Hen hop e Dollar Dance.

A animação no Brasil só começaria a ser feita de forma experimental, através do cartunista Raul Pederneiras que preparava pequenas charges animadas, produzidas a partir de 1907. Raul foi responsável por contribuir com o cinema de animação no país por experimentar vários modos da narrativa gráfica na paginação de quadrinhos. Nestes primórdios da animação nacional, os chargistas foram os pioneiros, e também realizavam peças institucionais e publicitárias.

Em seguida (1917) surge o primeiro animador nacional, Seth.

Seth,