Saber Da Arte

Criar não é uma simples questão de saber, aos olhos do observador a criação é tão grande quanto a sua imaginação pode alcançar, a suplementação das idéias mais básicas da razão e da vivência humana chegam ao impacto, a divergências conceituais e porque não paranóicas do saber e do conhecimento desenvolvido pela sociedade.

Distinguir o sensato do lógico é uma tarefa que cumpre intrinsecamente na arte o que não há propósito racional passa a ser algo necessário para a fixação das idéias e preceitos preestabelecidos pelo desenvolvimento de uma cultura que ao decorre do tempo pode conceber um preceito técnico (casual, modista) obsoleto mais não por completo ou de modo algum invalidado com construção do estudo dos aspectos apresentados na difusão dos saberes apurados na vivência do artista ou do próprio observado que muitas vezes desatento deixa se tomar pela exuberante construção a perspectiva harmônica e a visão de alguém que em determinado momento decidiu expressar a suas idéias, desejos e sonhos. O que determina a produção artística não é diretamente correlacionada com a precisão do ou definição ( grau detalhista ) que o artista encorpa na sua obra mais sim nas conjecturas que ele exima ao observador e o induz a uma perspectiva diferente do que esta relacionado a sua infraestrutura conceitual e apegando-se a uma linha que vincula visão e filosófica .

Deste passo observador conceitua sua nova incorporação de existência e a dimensão do que a mente humana pode estabelecer vínculos com fatos ocorridos em épocas ou visões diferentes da qual ele se encontra. Divergentes realidades se chocam e o mesmo indaga se o preceito ali exposto ainda é valido ou não com a finalidade de conhecer o meio pelo o qual o hábil artista decidiu estabelecer aquele desenho, cores e forma entre outras milhares ou incontáveis possibilidades cabíveis aquela obra que por sua definição já o torna prima.

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