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Sem terras

Por:   •  20/5/2015  •  Artigo  •  314 Palavras (2 Páginas)  •  196 Visualizações

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Ombro Amigo

[ Duarte]

Me sinto dividido,

Às vezes deprimido

Querendo então seguir,

Só minha emoção

Mas a razão me chama,

de volta pra real

Me diz pra eu ir com calma,

pra ninguém se dar mal.

Mas se estou contigo,

me sinto dominado

Só sei ficar calado,

a te admirar

Me pego perguntando

se sou só seu amigo

E se for só amigo,

amigo amado quanto?

Não tenho essa resposta

você pode me dar

Sentando para conversar comigo

De acordo com a conversa

pode se preparar

Pra me emprestar seu ombro amigo.

Sem Terras Nunca Mais

[ Duarte]

Vou correndo esse Brasil

Não sei onde vou parar,

Cada canto que encosto

Vem alguem pra me expulsar

Tanta terra abandonada

Que eles nem sabem que tem

É só encostar meu povo

Que aparece logo alguem,

Tem que sair

Essa terra não é o seu lugar

Vá logo embora

Ou eu mando a policia lhes tirar

Mas eu vou continuar

Não vou me deixar vencer

Porque entre nosso povo

Haverá de aparecer

Um que tenha condições

De vencer os ideais

E nos tirar esse rotulo

Sem terras nunca mais

ONDE TUDO COMEÇOU

Boa esperança, a sua hora chegou

Foi lá na 45 onde tudo começou.

Sob o choro do cavaco, tamborim e marcação,

Vermelho e branco é Acadêmicos

Dona do meu coração.

Lá na vila ainda tem seus barracos de tabua,

Tem mulata e malandro do bom

E o samba de roda pra gente sambar,

Na favela o samba não morreu,

...

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