TG - Unidades Disciplinares I Artes visuais UNIP
Por: lirapey • 27/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.150 Palavras (5 Páginas) • 1.004 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA – INTERATIVA
TRABALHO EM GRUPO – TG
ALUNO:
Gabriela Silva – RA: 100001
POLO:
São Paulo.
2016
“A consciência da visibilidade – uma estratégia da imagem”.
Sumário:
- Madonna, Rafael....................................................................03
1.1 Leitura da Obra................................................................04
- Morro Vermelho, Lasar Segall..............................................06
2.1 Leitura da Obra................................................................07
- Comparativo das obras citadas..............................................09
- Experiência pessoal do aluno sobre a atividade....................09
- Referência Bibliografica........................................................10
[pic 1]
Madonna, conhecida também como “Madonna del Prado’’.
Autor: Rafael Sanzio
Ano: 1506
Técnica: Pintura a óleo sobre tela
Estilo: Renascentismo Italiano
- Percebe-se inicialmente que trata - se de uma obra religiosa com Maria, o menino Jesus e uma terceira criança também do meio religioso, visto que todos têm aureolas sutis sobre a cabeça, finíssimas e delicadas.
Nota-se também o simbolismo cristão presente na cruz em que as crianças brincam.
Vemos um agradável equilíbrio em toda a pintura. Com cores frias e suaves onde destacam bem as cores mais vivas da veste de Maria.
A obra em perspectiva nos mostra que é um meio rural, um pouco distante da cidade, que encontra - se bem ao fundo. Tudo está em harmonia, e notamos a naturalidade e tranquilidade em que a natureza é retratada ao redor de Maria e os meninos, com céu limpo e azulado com nuvens brancas também remetem um ar de tranquilidade.
Esta é uma obra bem tradicionalista, com traços bem comuns e para a época e para o estilo renascentista de retratar temas religiosos.
Os questionamentos feitos para chegar a esta conclusão:
- Por que o uso das aureolas?
R: A mulher e as crianças são retratadas com aureolas sobre as cabeças, por isso vemos que se define como um símbolo religioso.
- A cruz na mão das crianças nos remete algo?
R: Sim, é um conhecido simbolismo religioso, mais uma vez nos dando comprovação sobre a obra ser religiosa.
- E sobre as cores?
R: As cores frias e suaves refletem a tranquilidade e a calmaria sendo apenas quebrado por pequenos detalhes das flores e das cores azul e vermelho dos vestidos e manto de Maria.
- Existe algum simbolismo nas cores das vestes de Maria, que parecem ser propositalmente destacadas?
R: Sim, o manto azul é a cor do manto tradicional em que Virgem Maria é retratada em várias obras, sejam pinturas ou não, assim como o vestido vermelho que também foi retratado inúmeras vezes podendo ser confirmadas em várias obras de arte e fotografias usadas até hoje.
- A obra se passa dentro de uma cidade?
R: Não, claramente a obra mostra um campo, próximo a cidade que encontra - se ao fundo e distante, depois de uma boa parte de natureza, campo e arvores e do outro lado do rio representado também ao fundo. Com isso notamos que deviam estar em um meio rural.
- Esta é uma obra tradicional?
R: Sim, com detalhes bem tradicionais e clássicos da época, com os detalhes de rostos delicados e refinados, com a composição suave de cores e itens delicados como folhagens e pequenas flores, nuvens e céu sempre em cores complementando o ar calmo, clássico e tranquilo representado na obra.
[pic 2]
Morro Vermelho
Autor: Lasar Segall
Ano: 1926
Técnica: Pintura a óleo sobre tela.
Estilo: Expressionismo
2.1 A primeira coisa que podemos notar é a vontade de demonstrar a mãe e o menino como objeto principal da obra. A frontalidade de imagens era muito feita em obras religiosas, mas a caracterização da Virgem Maria e do menino Jesus como sendo negros é algo que de início nos surpreende e até nos impressiona, visto que não era uma característica comum em obras religiosas.
Temos nessa obra muitas informações com cores muito quentes e vibrantes, o local ao redor com pequenas construções amontoadas e vegetação também gritante com palmeiras altas e nada sutis.
A negra, provavelmente africana, pela época em que foi feita a obra, demonstra suas características diferentes, com cabelos crespos e curtos, nariz largo e lábios grossos.
Nota-se uma certa radicalidade na forma de mostrar a pobreza, que era a realidade da grande maioria dos negros daquele período no Brasil, figuras que foram muito marginalizadas, e na obra notoriamente entristecida.
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