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Tales E Hegel

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Por:   •  9/10/2013  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  889 Visualizações

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"A proposição de Tales de que a água é o absoluto ou, como diziam os antigos, o princípio, é filosófica; com ela, a Filosofia começa, porque através dela chega à consciência de que o um é a essência, o verdadeiro, o único que é em si e para si. Começa aqui um distanciar-se daquilo que é em nossa percepção sensível; um afastar-se deste ente imediato - um recuar diante dele. Os gregos consideraram o sol, as montanhas, os rios etc. como forças autônomas, honrando-os como deuses, elevados pela fantasia a seres ativos, móveis, conscientes, dotados de vontade. Isto gera em nós a representação da pura criação pela fantasia - animação infinita e universal, figuração, sem unidade simples. Com esta proposição está aquietada a imaginação selvagem, infinitamente colorida, de Homero; este dissociar-se de uma infinidade de princípios, toda esta representação de que um objeto singular é algo que verdadeiramente subsiste para si, que é uma força para si, autônoma e acima das outras, é sobressumida e assim está posto que só há um universal, o universal ser em si e para si, a intuição simples e sem fantasia, o pensamento de que apenas um é. Este universal está, ao mesmo tempo, em relação com o singular, com a aparição, com a existência do mundo.". (HEGEL, 1978, p. 9).

Fonte: HEGEL, G. W. F. Preleções sobre a história da filosofia, 1971, p. 203 apud Os Pré-socráticos: fragmentos, doxografias e comentários. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

Com base no juízo de Hegel sobre Tales, responda à seguinte pergunta, fundamentando seu ponto de vista de modo argumentativo:

Por que a Filosofia começa com Tales?

(Peso: 4 pontos)

2. Leia com atenção o texto abaixo:

"Joana foi obrigada a comparecer diante do tribunal, acusada de cometer uma infração de trânsito da qual era, na verdade, inocente. O juiz fez-lhe a pergunta de praxe: se ela se declarava inocente ou culpada. Eis o dilema de Joana: Ou me declaro inocente ou me declaro culpada. Se me declaro culpada, deverei pagar uma multa por infração que não cometi. Se me declaro inocente, precisarei passar mais um dia inteiro no tribunal. Ou terei de pagar multa por delito que não cometi ou terei que passar outro dia inteiro no tribunal.". (SALMON, 2002, p. 18).

Fonte: SALMON, W. C. Lógica. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Com base no texto, responda às seguintes perguntas:

O dilema apresentado é raciocínio válido ou inválido?

Quantas proposições há no dilema?

Quantas premissas há no dilema?

Qual a conclusão do dilema?

(Peso: 2 pontos)

3. Leia com atenção o diálogo abaixo:

"Sócrates - Asseveramos que não se deve cometer injustiça voluntária em caso nenhum, ou que em alguns casos se deve, e noutros não? Ou que de modo algum é bom nem honroso cometê-la, como tantas vezes no passado conviemos? E é o que acabamos de repetir. Porventura, todas aquelas nossas convenções de antes se entornaram nestes poucos dias e, durante tanto tempo, Critão, velhos como somos, em nossos graves entretenimentos não nos demos conta de que nada diferíamos das crianças? Ou, sem dúvida alguma é como dizíamos, quer o admita a multidão, quer não? Mais: ainda que tenhamos de experimentar momentos quer ainda mais dolorosos, quer mais suaves, o procedimento injusto, em qualquer hipótese, não é sempre, para quem o tem, um mal e uma vergonha? Afirmamos isso ou não?

Critão - Afirmamos.

Sócrates - Logo, jamais se deve proceder contra a justiça.

Critão - Jamais, por certo.

Sócrates - Nem mesmo retribuir a injustiça com a injustiça, como pensa a multidão, pois o procedimento injusto é sempre inadmissível.". (PLATÃO

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