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Team X

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Por:   •  16/8/2013  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  1.424 Visualizações

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Team 10 – Arquitetura Como Critica

Para o entendimento do surgimento do grupo que sucedeu o CIAM, é necessário antes entender a consolidação da hegemonia do mesmo e como esse grupo se organizava.

Com ideias propostas, inicialmente, por Le Corbusier, na década de 20, o Congresso Internacional de Arquitetura Moderna propunham uma nova linguagem arquitetônica unificando os parâmetros do desenho urbano em reação a essa inquietude com o academicismo predominante na arquitetura e o modo como as pessoas ainda não estavam aptas a lidar com uma nova forma de fazer arquitetura proposta. A partir daí começam a ser organizados congressos que instauram definitivamente a nova linguagem arquitetônica, proposta por Corbusier, como a única sintonizada com as questões do seu tempo e com uma visão única e absoluta, que seria revelada mais tarde.

Essa hegemonia vai ganhando forças e se consolidando, principalmente, após o encontro de 1928 em La Sarraz, em que os membros do CIAM afirmavam que era necessário “tirar a arquitetura do impasse acadêmico e coloca-la em seu verdadeiro meio, que é econômico e social”. Com esses manifestos de ruptura com o antigo modo, essas questões partem para o campo urbanístico e exerce grande influencia sobre a opinião publica geral. Como um movimento de vertente única, onde o grande objetivo focava em “esquecer o passado” e produzir uma nova forma arquitetônica, esse grupo defendia ate mesmo a reformulação do ensino da arquitetura, negando todo e qualquer método antes utilizado.

Com temas bastantes em pauta na época, principalmente na Europa, como a Habitação Social e a Cidade Funcional, não é de se espantar que o grupo se consolide tão rapidamente, com foco principal nesses temas e ganhe interesse do publico geral através de estudos e registros minuciosos acerca do tema. A partir daí surgem as cartas-manifesto com visões estáticas, únicas, abstratas e genéricas, que mais tarde seriam altamente questionáveis. Defendem que a habitação social deve possuir uma solução rápida e econômica, em grande escala mas sem perder a qualidade e trazem a partir daí a racionalização e a padronização das habitações sociais para a esfera de cidade, baseando-se nos mesmos critérios, no que eles chamam de urbanismo funcionalista. Essas cartas-manifesto se caracterizam por uma busca por soluções universais resultando na carta de Atenas com soluções genéricas e abstratas através de normas e princípios para a problemática do urbanismo moderno. Essa visão estática da cidade pelos membros contribui, posteriormente, para o surgimento de novos membros que possuem uma visão mais evoluída dessas questoes.

Nesse contexto internacional de propostas do CIAM surgem arquitetos que se interessam pelo tema como Sullivan e Wright alem de grandes autores que se propoem a achar soluções para formação da cidade moderna, privilegiando a racionalização das formas de desenho, a exemplo de Hitchcock e Johnson em “International Style”, relatando essa positividade absoluta das soluções apontada por esses arquitetos modernistas, sem questionar as falhas e os pontos conflitantes dessas propostas. Consequentemente, em contraponto a estes citados anteriormente, surgem as criticas negativas e os questionamentos acerca dessa produção industrial e dessa despolitização da arquitetura moderna com soluçoes “inquestionáveis” da Carta de Atenas, fazendo emergir de dentro do próprio CIAM um grupo com uma visão mais ampla e evoluída, o Team 10, mostrando que muitas das reuniões do CIAM se pautavam em objetivos ideias do que em resultados obtidos.

Essas criticas ultrapassam ate mesmo a organização do CIAM e sua desfragmentação

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