Teoria Geral Da Administração
Pesquisas Acadêmicas: Teoria Geral Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Arjan2014 • 2/5/2014 • 3.213 Palavras (13 Páginas) • 377 Visualizações
ADMINISTRACAO NO PRESENTE
No limiar do século XXI, mudanças em todos os tipos de ambientes – competitivo, tecnológico, econômico, social – levaram ao surgimento de novos conceitos e técnicas para administrar as organizações. Essas inovações na teoria e na pratica são chamadas novos paradigmas da administração.
QUE SÃO PARADIGMAS?
Paradigmas são modelos ou padrões, que servem como marcos de referência, para explicar e ajudar as pessoas a lidar com diferentes situações. No campo da administração, os paradigmas são principalmente:
• Premissas ou hipóteses: explicações que ajudam a entender as organizações e orientam a maneira de administrá-las. Nesse caso, paradigma significa o mesmo que doutrina, conforme a definição apresentada anteriormente.
• Modelos de administração e organização: ainda conforme as definições já apresentadas, os modelos compreendem todos os tipos de técnicas e soluções para administrar as organizações.
• Contexto: compreende a conjuntura – social, econômica, tecnológica, competitiva etc. – dentro da qual as organizações são administradas.
Como em muitos outros campos, os paradigmas da administração mudam constantemente. As mudanças variam em termos de velocidade, permanência e magnitude. A revolução industrial provocou mudanças de grande magnitude, em tempo relativamente curto, que moldou inúmeras características da sociedade atual. Formas de produção e consumo, urbanização, divisão das pessoas em classes, profissões e muitos outros aspectos da sociedade fazem parte do paradigma criado pela Revolução Industrial.
Mudanças de Paradigmas
No início do séc. XXI, a Revolução Industrial continua evoluindo, fazendo a sociedade humana ingressar na era pós-industrial, caracterizada pela predominância das atividades de serviços em relação às agrícolas e industriais. Ao mesmo tempo, continua em marcha a Revolução Digital, que começou em meados do século XX e representou a complementação e substituição de certas atividades intelectuais por computadores. A globalização, a passagem para a era pós-industrial e a Revolução Digital provocaram a mudança de muitas concepções tradicionais. Algumas dessas mudanças são:
• Mudança no papel das chefias;
• Competitividade;
• Interdependência;
• Administração informatizada;
• Administração empreendedora;
• Foco no cliente;
• Meio ambiente;
• Qualidade de vida;
• Emergência do Terceiro Setor.
1. UM NOVO CENÁRIO: UM NOVO FUNCIONÁRIO, UMA NOVA ECONOMIA E UMA NOVA ORGANIZAÇAO.
A partir da queda dos muros internacionais, a reboque do movimento de globalização, ocorre, sem dúvida, um profundo movimento de enobrecimento da Ciência e da Arte da Administração e, literalmente, o país e as organizações começam a deixar de ser um mero fluxo de caixa. Com a revolução Tecnológica/Informática, multiplicada pela Revolução das Comunicações e da Internet, chega-se ao final da década de 90 com um panorama completamente diferente do início. Em verdade, irreconhecível. Nessa década, em que se viveu, graças a uma expectativa maciça de melhoria de padrões, uma Era de Romantismo, buscaram-se mesmo com graves erros filosóficos, a implantação e a criação da Empresa Visionária. Entretanto, o somatório fragmentado de novas técnicas levou muitas vezes grandes esforços a resultados de soma zero. Programas de qualidade foram burocratizados, a reengenharia transformada em downsizing, a cidadania em marketing social, a valorização de pessoas em utilitarismo barato, a Universidade Corporativa como um nome diferente para a decadente área de T&D, o encantamento do cliente em processo artificial, fora da realidade do próprio cliente. É claro, honrosas exceções captaram este Novo Tempo, e empresas de ponta se adaptaram a essa nova realidade que chegava.
Focando para o futuro, as noticias são boas para quem gosta de mudanças. Infelizmente, portanto, uma matéria apreciada por poucos. Diferente do que se imagina, o período de 2002–2006 não será caracterizado em termos gerais, como uma continuação das mudanças ocorridas nos últimos doze anos. Em termos de macromodelo econômico, em âmbito mundial, serão certamente amenizados por uma nova corrente de onda social que será levada adiante de maneira muito mais vigorosa do que sua situação atual. Forte indícios do próprio FMI, da elite intelectual e até dos governos dos países mais poderosos já sinalizam esta nova postura.
No Brasil, a ascensão do governo trabalhista deveria reforçar ainda mais a questão social e a diminuição das desigualdades, incluindo a responsabilidade cidadã como parte obrigatória de qualquer agenda de Desenvolvimento, o qual passará a ganhar sempre mais conotação de estratégico, social e sustentável, mas o que percebemos até agora o Governo está desde a posse apenas no discurso e na prática muito pouco tem realizado.
É importante registrar que, senão conservadorismo, pelo menos cautela será a palavra de ordem nas organizações nos próximos anos. As lições aprendidas com a ganância infecciosa não serão esquecidas tão cedo, sendo possível antecipar que reengenharias estarão mais vinculadas a competências dominadas e muito menos a aventuras no campo desconhecido.
A chegada do século XXI trouxe novos conceitos e técnicas de administração. Uma mudança importante ocorreu no papel das chefias. No paradigma tradicional, não há administração sem chefes, nem vice-versa. Por causa desse vinculo entre um conceito e outro, as companhias que cresceram durante o século XX tornaram-se cheias de chefes especializados, organizados em hierarquias complexas.
Downsizing, diminuição de tamanho, tornou-se uma das palavras de ordem no mundo das organizações já em meados da década de 1980. em busca de maior eficiência na utilização de seus recursos e redução de custos, as organizações achataram a hierarquia, simplificaram seus processos de trabalho, promoveram o aumento da produtividade e diminuíram seus quadros de chefes.
Na visão tradicional da administração, o líder é o chefe das
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