TÍTULO DO FILME PALETAS- A ALDRAVA- JEAN-HONORÉ FRAGONARD
Por: GIULIA D. • 9/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.886 Palavras (8 Páginas) • 1.200 Visualizações
Aluno: Giulia Dominique Santana de Moura
Disciplina: História e Estética da Arte II
Data: 23/11/2016
TÍTULO DO FILME
PALETAS- A ALDRAVA- JEAN-HONORÉ FRAGONARD
RESUMO DO FILME
Este documentário faz parte de uma série de documentários sobre diversas obras em diferentes períodos da história da Arte e que faz uma verdadeira leitura de imagem, expondo opiniões e sugerindo teses para a compreensão das obras. Da tela ao tipo de pincel usado pelo artista, do contexto político, histórico ou individual do pintor e da época de seu trabalho. Neste filme” PALETAS- A ALDRAVA- JEAN-HONORÉ FRAGONARD” eles analisaram toda a simbologia das obras fazendo comparações com outras obras para podermos entender qual foi a intenção do autor quando a criou. Palhetas desvenda os inúmeros segredos que um quadro pode esconder. Usando finas técnicas como raio-X e infravermelho, o programa disseca pinturas ao seu nível mais íntimo fazendo um verdadeiro exame em toda a obra.
PRINCIPAIS ACHADOS E CONSTATAÇÕES
(Aspectos importantes apresentados no filme, inclusive citações diretas e indiretas)
A Aldrava (cerca de 1775 a 1777), feita por Jean-Honoré Fragonard (Grasse- 1732 à Paris 1806) atualmente está localizada no museu do Louvre, em Paris.
Leitura factual da obra, descrevendo detalhes, como:
“Uma pequena mesa;
Uma maça;
Um vaso caído;
Almofadas verde escuro;
Um baldaquino com cortinas escarlates;
Uma cama;
Uma rosa;
Uma cadeira caída;
Um buquê de flores;
Uma banqueta;
Uma porta com fechadura e aldrava;
Um homem e uma mulher; ”
Em 1777 um desenho próximo de “ A Aldrava” assinado por Fragonard é posto à venda. Trata-se de um esboço com realces feitos com lavis castanho, o quadro foi, por conseguinte pintado nessa época.
Os quadros mais famosos nessa época eram difundidos sobre forma de estampas.
Em 1784 o gravador Maurice Blot fornece uma primeira gravura de “A Aldrava”, a tela na época pertencia a coleção de um rico amador o Marquês de Veri. O Marquês morre em 1785 e “A Aldrava” é vendida junto com outros quadros do marquês.
Ele representa um interior de um apartamento onde se encontra uma jovem e um jovem. O jovem está fechando a porta e a jovem se esforça para impedir o ato. A cena se desenvolve ao lado de uma cama, cuja a desordem nos leva a imaginar o resto.
O quadro passa para a coleção do fazendeiro Lebaron-Cotnareanu que colocou o quadro a venda durante a revolução.
O quadro fica por muito tempo desaparecido, e suas gravuras eram muito procuradas, que faz dele uma das imagens mais populares de Fragonard.
Em 1922 o quadro reaparece, e em 1933 é vendido com a menção “ atribuído por Fragonard.
Em 1969 é novamente colocado à venda no Palais Galliera, com a menção “ escola de Fragornard”, é comprado por 55 mil francos por um diretor de uma galeria parisiense.
Foi restaurado e colocado à venda novamente, em 1974. Uma subversão do ministério francês das economias e das finanças permite que o museu do Louvre o compre por pouco mais de 5 bilhões de francos.
Começava-se assim várias polêmicas. Alguns dizem que a tela adquirida pelo museu é uma das cópias em circulação e não o original, já original havia desaparecido durante a revolução. Outras críticas vão mais além, dizem que entre a venda de 1969 e a aquisição pelo Louvre foram feitas modificações na tela.
Citam as tais “modificações” entre elas está que as cortinas e roupas de cama foram transformadas, a maçã duplicou de volume.
Foi feito um exame em laboratório na tela permitiu autentica-la e verificar essas contradições. E encontra-se nessa tela todas as características de outras obras do pintor, a tela é fina e irregular.
A Analise com infravermelho não revela nenhum desenho subjacente, nem vestígios de pintura anterior.
As rachaduras presentes nesse quadro são semelhantes à de outras obras de Fragonard. São rachaduras redondas em forma de caramujo, mostram a fragilidade do suporte. Outra obra que apresenta essas características é a obra “Despida da camisa”.
Há rachaduras no drapeado amarelo do vestido, secando mais devagar a camada inferior provocou a criação de várias fendas na camada amarela. Tais defeitos sofreram vários reparos no passado.
A fotografia em fluorescência ultravioleta mostra linhas pretas que correspondem a essas restaurações.
Por fim, rachaduras devidas ao tempo são atribuídas a movimentação da obra.
Assim como o restante da tela, a maça apresenta rachaduras, portanto ela não pode ter sido pintada nem ampliada recentemente.
O desenho, colocado à venda em 1777, difere do quadro em vários detalhes: a maça está caída no chão; a jovem olha seu sedutor de esguilha, as pregas do seu vestido são bufantes.
O próprio Fragonard fez um certificado de autenticidade.
Um pequeno esboço de 26 cm por 32 cm foi pintado sobre madeira, ele também apresenta nítidas diferenças em relação ao quadro: o jovem é loiro; a jovem está de olhos abertos; e não existe maça;
Houve uma diferença muito significativa em relação aos tamanhos, passando do esboço para o quadro final ampliou bastante a composição 73cmx93cm. Ele também simplificou a cena, eliminou tudo o que pudesse distrair o olhar.
O mesmo raio de luz ilumina a porta, o casal, a cama, e a maça. Essa luz marca a diagonal do quadro. As cortinas, a cama, a toalha e as vestes são percorridas com conjuntos de pregas moduladas.
Podemos dizer que o pintor gosta de torções ascendentes. A perna direita da mulher inicia uma curva que se prolonga pelas costas e o braço direito do jovem.
Só há algumas formas
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