Relatório de Uma Visita Técnica no Museu da Imagem e do Som/Florianópolis/SC
Por: Arevares • 13/11/2019 • Relatório de pesquisa • 4.746 Palavras (19 Páginas) • 419 Visualizações
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Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Coordenadoria Especial de Museologia
Curso de Museologia
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA AO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM/FCC/FLORIANÓPOLIS/SC
- IDENTIFICAÇÃO
Acadêmica Vera Regina Cazaubon
- OBJETIVOS
2.1. Conhecer a história e trajetória do Museu da Imagem e do Som (MIS) junto a sociedade catarinense através de seu acervo;
2.2. Conhecer as coleções e se apropriar das informações de seu contexto;
2.3. Agregar valores pessoais e profissionais.
- JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
A atividade de visita técnica ao Museu como instituição de ensino é de extrema relevância à um acadêmico de graduação, pois possibilita confrontar o universo teórico da academia com o universo da prática museológica, a dinâmica cotidiana das atividades desenvolvidas por seus profissionais.
- METODOLOGIA
4.1. Referencial Teórico
O ponto de partida para o desenvolvimento deste relatório foi o enquadramento teórico através da bibliografia básica inserida na disciplina Comunicação em Museus, onde os autores posicionam-se em diálogos sobre o Museu como: ALMEIDA, A. M; LOPES, M. M. Modelos de comunicação aplicados aos estudos de públicos de museus. Rev.ciênc.hum. Taubaté, v.9, nº.2, jul-dez, 2003; CURY, M. X. Comunicação e pesquisa de recepção: uma perspectiva teórico-metodológica para os museus, 2005; DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François, Conceitos Chaves em Museologia, 2013; IBRAM – COHEN, Regina; DUARTE, Christiane Rose de Siqueira; BRASILEIRO, Alice de Barros Horizonte, 2012; MENDONÇA, Tânia Mara Quinta Aguiar, Museus de Imagem e do Som: O desafio do processo de musealização dos acervos audiovisuais no Brasil; MORK - Manual Prático do ICOM, Cadernos Museológicos Volume II, 2004; Presidência da Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos, LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015; REMELGADO, Ana Patrícia Soares Lapa. Estratégias de Comunicação em Museus, 2014.
4.2. Caderno de anotações - entrevista com a estagiária Marina Rieck Borck.
4.3. Fotografias – acervo da acadêmica (câmera Sony digital Still – 551910).
5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONDUZIDAS
A visita das acadêmicas do Curso de Museologia da UFSC (3º semestre) ocorreu, no dia 06/05/2019, às 14h em companhia da Professora Rose Elke Debiasi, responsável pela Disciplina de Comunicação em Museus e sua Monitora Taynara Cassettari, Curso de Bacharelado em Museologia/UFSC.
O grupo foi recebido por uma estagiária de Museologia Marina Rieck Borck, que gentilmente nos mostrou as dependências administrativas e as salas onde estão armazenadas as coleções, sem dar detalhes do funcionamento, pois não é responsável pela área e os responsáveis estavam ausentes. As acadêmicas concentraram-se nas informações fornecidas pela estagiária que elencou, funcionalidades do museu como: espaços expositivos e cinema, os quais necessitam de agenda prévia para análise dos quesitos exigidos pelo Museu e posteriormente, a liberação pela administração de cada espaço; as doações, que devem seguir as normas do Plano Museológico (o qual desde 2013 não tem alterações), como iconográfico, sonoro, audiovisual, equipamentos e registros textuais que representem a história da cultura Nacional e principalmente Catarinense; as visitas de um expressivo público de acordo com seu interesse cultural entre filmes exibidos, shows e acervos, os quais são convidados a assinarem o livro de visitas. A comunicação sobre os eventos ao público ocorre através de e-mail, textos expositivos, página no Facebook e quando o evento tem uma projeção de importância, a TV local faz a cobertura. O Museu também investe na higienização e conservação dos acervos, mas não tem como informar sobre as necessidades prementes dos acervos, pois outros funcionários se responsabilizam pelos mesmos, mas o uso das coleções é permitido para pesquisadores. As sessões no Cinemateca ocorrem duas vezes por mês e a entrada é gratuita, quando é sessão infantil as vezes, tem duas sessões. Para shows é cobrado o ingresso, pois seus organizadores pagam diária pelo uso do local para o CIC, mas não é permitido eventos privados. Foram abordados entre outros assuntos, sobre a equipe técnica e fomento e a resposta já é conhecida, precariedade de funcionários e de políticas públicas. Foram disponibilizados aparelhos áudio visuais para assistir um filme com o nome “Aniversário de Pedro” e documentário sobre Antonieta de Barros “que nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, em 11 de julho de 1901 (1901-1952), primeira deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina, eleita em 1934. Disponível em: http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/antonietadebarros. Acesso em 18/05/2019.
Com relação a Associação de Amigos, a estagiária Marina não tinha informações sobre o funcionamento, pois a mesma está ligada à administração.
5.1. História e trajetória
O Museu da Imagem e do Som está localizado no Centro Integrado de Cultura/CIC na Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC, sob a tutela da Sistema Estadual de Museus da Fundação Catarinense de Cultura.
Fig. 1 Logo do Museu
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Disponível em: http://www.cultura.sc.gov.br/downloads/mis/logomarcas-mis-sc. . Acesso em 10/05/2019
- História:
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) foi criado com a finalidade de preservar, documentar, pesquisar e comunicar acervos audiovisuais de relevância nacional e preferencialmente do Estado de Santa Catarina, dando continuidade ao trabalho realizado pelo Núcleo de Documentação Audiovisual (NDA) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), existente entre 1989 e 1998 [...]. Disponível em: http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mis/o-museu/8705-8705-historico-e-apresentacao. Acesso em 10/05/2019
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