A Cópia e Pastiche: Plágio na Comunicação Científica
Por: WillSales • 5/11/2020 • Artigo • 697 Palavras (3 Páginas) • 469 Visualizações
Resumo
Título do texto: Cópia e Pastiche: Plágio na comunicação científica.
Autor: Débora Diniz e Ana Terra Mejia Munhoz
Débora Diniz e Ana Terra Mejia Munhoz, trás ao leitor um tema muito presente principalmente na comunidade acadêmica sobre questões éticas na comunicação científica definindo e analisando sobre o plágio e duas formas de plagiar que é são a cópia e o pastiche.
estrutura do texto (introdução, argumentação, conclusão)
O textos se inicia explicando seus objetivos e nos introduzindo uma definição de plágio como “O plágio define-se como uma apropriação indevida de criação literária, que viola o direito de reconhecimento do autor e a expectativa de ineditismo do leitor.” e logo após entra com a explicação sobre a etimologia da palavra e como chegou ao seu sentido que hoje compreendemos.
Não só isso elas contextualizam isso de acordo com contexto de época e assim mostrar ao leitor que o entendimento de que a criação literária como uma propriedade de um autor foi algo novo que apareceu durante o período romântico e que rompeu com a crença que a “cópia criativa” como citadas pelas autoras fossem uma forma legítima de produção literária.
E continua na mesma linha de pensamento de época mas agora falando sobre em dias mais atuais com a expansão da internet o plágio se tornou algo ainda mais comum e que em certas áreas é inclusive aceita como culinária ou romances históricos pois creem que a cópia criativa pode agregar valor à obra o que é oposto a comunidade científica e entre outras onde o plágio resulta somente na falta de reconhecimento dos autores sobre seus trabalhos e contribuições.
Logo após as autoras passam pelo assunto do formato das regras de estilo do texto científico discutindo sobre fatores estéticos, e como estruturas pré definidas podem ser exploradas ou engessar o escritor em suas contribuições literárias.
Após essa passagem Débora e Ana retornam a temas relacionados diretamente ao plágio que é a citação direta que possui uma linha tênue entre ser apenas uma referência ao seguir todas regras acadêmicas ao ser também plágio ou ser mal vista pela comunidade dependendo da sua forma de utilização. Mas mesmo dessa forma a citação direta ainda é um recurso legítimo a ser usado pelo escritor, como também a paráfrase onde se tem o objetivo de traduzir as ideias de certo autor e assim sendo como dito pelas autoras uma forma de pegar emprestado a voz do outro autor e assim somar a sua argumentação, pesquisa ou afim e dessa forma agregando valor.
Assim a autora chega a dois sujeitos problemas o que possui os erros de memória de autores onde se justificam com problemas pessoais e descuido como erros de fichamento ou de formulação da paráfrase e também o copista que copia sem o menor pudor e que apesar de diferenças em questão ética ambos se enquadram no mesmo rótulo o de plagiadores.
No próximo tópico chegamos ao pastiche uma forma de plágio muito mais elaborada onde não existe apenas a cópia mas também a apropriação da ideia muito mais que “ctrl+v e ctrl+v” vemos uma forma articulada de adulterar e apropriar da idéia. Ou seja diferenciando do copista apenas por fazer um trabalho mais meticuloso
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