A DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL
Por: patiro • 23/9/2020 • Trabalho acadêmico • 1.660 Palavras (7 Páginas) • 172 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ [pic 1][pic 2]
CURSO DE PEDAGOGIA - MODALIDADE A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: PRÁTICAS SOCIAIS E DIVERSIDADE CULTURAL
PROFESORA: KETHLEN LEITE DE MOURA
ALUNAS: ADRIANA ARAGÃO COQUEIRO E
PATRICIA CRISTINA FRETTA ROCATELI
ATIVIDADE AVALIATIVA 2
A DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL
Maringá, 2018.
Neste texto iremos nos aprofundar sobre um tema de extrema importância na sociedade contemporânea que é a diversidade sociocultural.
É importante salientarmos que essa discussão torna-se relevante á medida que os debates sobre a temática têm alcançado as esferas nacionais e internacionais, tornando emergente compreender na educação o desta singularidade que é a desigualdade sociocultural.
Entre tantas formas de desigualdade, podemos citar algumas delas como desigualdade social; desigualdade socioeconômica e a desigualdade de gênero e a partir delas refletir sobre a desigualdade sociocultural.
A Desigualdade é uma diferença que os indivíduos e grupos sociais julgam segundo escalas de valor. As desigualdades são sociais e estão ligadas a segmentos econômicos, políticos, de prestigio entre outros. Podemos dizer assim que a desigualdade social é de fato uma reformulação que vai envolver o caráter de maiores níveis de pobreza e menores níveis de pobreza e a questão da riqueza.
A desigualdade social refere-se a processos relacionados na sociedade que tem o efeito de limitar ou prejudicar o padrão, o status de uma determinada classe ou grupo ou circulo social. Ocorrendo assim um grande problema para todo um pais ou região quando as distancias entre as rendas são muito grandes, ocasionando assim grandes desequilíbrios.
No entanto nessa temática a desigualdade social sempre existira, pois é impossível que cada um possua precisamente as mesmas quantidades de bens materiais. Vários fatores causam a distância entre pobres e ricos alguns deles são à má distribuição de renda e má administração dos recursos, falta de investimento na educação, saúde, áreas sociais e culturais, corrupção entre tantas outras.
Sendo assim se um país não atende as necessidades básicas dos cidadãos, fica difícil conseguir progredir de forma justa. A desigualdade social traz graves conseqüências como miséria, ocorrendo desnutrição e mortalidade infantil, a favelização, o aumento no índice de violência e criminalidade, marginalização entre tantas outras.
No Brasil apesar do índice apresentar uma diminuição da pobreza o nível de desigualdade é bem grande.
A ONUBR Nações Unidas tem representação fixa no Brasil desde 1947. A presença da ONU em cada país varia de acordo com as demandas apresentadas pelos respectivos governos ante a Organização. No Brasil, o Sistema das Nações Unidas está representado por agências especializadas, fundos e programas que desenvolvem suas atividades em função de seus mandatos específicos.
A ONUBR tem como Objetivo 1, erradicação da pobreza, acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Objetivo 2, fome zero e agricultura sustentável, acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Objetivo 3, saúde e bem estar, assegurar uma vida saudável e promover o bem estar para todas e todos em todas as idades. Objetivo 4, educação de qualidade, assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover aportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Objetivo 5, igualdade de gênero. Objetivo 6, água potável e saneamento. Objetivo 7, energia limpa e acessível. Objetivo 8, trabalho decente e crescimento econômico. Objetivo 9, industria, inovação e infra-estrutura.
No Objetivo 10, temos redução das desigualdades. Até 2030, progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional. E até 2030 também, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra.
Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito.
Adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade.
Melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais e fortalecer a implementação de tais regulamentações.
Facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e responsável das pessoas, inclusive por meio da implementação de políticas de migração planejadas e bem geridas. Como exemplo os refugiados e migrantes venezuelanos que desde 2015 mais de 85 mil venezuelanos procuram a policia federal para solicitar refugio ou residência.
Até 2030, reduzir para menos de 3% os custos de transação de remessas dos migrantes e eliminar os corredores de remessas com custos superiores a 5%.
No objetivo 11, cidades e comunidades sustentáveis. Objetivo 12, consumo e produção responsáveis. Objetivo 13, ação contra a mudança global do clima. Objetivo 14, vida na água. Objetivo 15, vida terrestre. Objetivo 16, paz, justiça e instituições eficazes. E o objetivo 17 é parcerias e meios de implementação.
A desigualdade socioeconômica ela precisa ser pensada a partir da riqueza e da natureza dos recursos econômicos. Ela afeta atualmente grande parte dos países, mas principalmente os países que são menos desenvolvidos, e refere se basicamente a distribuição desigual da renda e da riqueza.
O processo de desigualdade de gênero está presente nos discursos, do presente e do passado, em que se pontuam as desigualdades entre homens e mulheres. Essa desigualdade é potencializada por outras desigualdades, que são a econômica e a social. Desta forma, tais discursos com conotações machistas e sexistas, são responsáveis, por exemplo, pela desigualdade no mercado de trabalho entre homens e mulheres.
No mercado de trabalho observamos que a população feminina tendo, em média, maior escolaridade, na hora de buscar um emprego e receber o salário, as mulheres ainda são prejudicadas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último semestre de 2017 as mulheres brasileiras ganhavam em média R$ 1.879, enquanto os homens recebiam em média R$2.469, uma diferença de 24%.
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