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A Diferença Salarial – Preconceito ou Escolha?

Por:   •  20/2/2023  •  Artigo  •  330 Palavras (2 Páginas)  •  62 Visualizações

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Diferença salarial – Preconceito ou escolha?

Homens e mulheres desde sempre obtiveram funções específicas na sociedade, o homem caçava enquanto a mulher plantava, e com o passar do tempo ambos passaram a trabalhar oferecendo sua mão de obra em troca de um salário de acordo com os seus cargos. Contudo, há um paradoxo da igualdade em cima dessa disparidade de salários.

Em primeira análise, é fato que as mulheres ganham menos que os homens, mas o motivo por trás dessa diferença de remuneração está em escolhas, e não no gênero. O relatório da Secretária de Estatística de Trabalho dos EUA publicado em 2020 provou que os 10 empregos mais perigosos eram desempenhados por homens, motivo pelo qual eram mais bem pagos. Outro relatório publicado pela mesma secretária mostrou que apesar de as mulheres constituírem a maioria das pessoas trabalhando, cerca de 256 bilhões de horas de trabalho totais, 56% foram contribuídas por homens e 44% por mulheres.  

Outrossim, um artigo publicado no site RealClear Markets, Dean Kalahar traça uma constatação: “talvez o maior motivo [da diferença salarial] seja a biologia. As mulheres representam 50% da força de trabalho, mas dão à luz em 100% dos bebês. E se as mulheres optam por ter filhos, seus incentivos mudam e isso afeta suas escolhas de empregos, carreiras, serviço contínuo e horas gastas no trabalho”. Em um sistema Capitalista, os salários são oferecidos com base em resultado e produção.  

Convém ressaltar que outro fator que explica a disparidade no salários são as escolhas na área em que se atua. Dados do portal Folha apontaram que as mulheres ainda são maioria das docentes nos cursos ligados a cuidados interpessoais como educação, enfermagem, nutrição, psicologia, saúde coletiva e assistência social, áreas que, se comparadas com as de tecnologia, têm salários menores.  

Em suma, o Ministério da Educação deve incluir matérias de Economia Básica na grade curricular das escolas públicas, afim de que o paradoxo da igualdade seja conscientizado desde o ensino fundamental.

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