A Explosão do Tropicalismo
Por: paulorenato4 • 1/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.221 Palavras (5 Páginas) • 164 Visualizações
Ordem dos governos:
Castelo Branco (1964 – 1967 – Linha intelectual, sourbone)
Costa e Silva (1967 – 1969 – Linha dura)
Médici ( 1969 – 1974 – Linha dura)
Geisel (1974 – 1979 – Linha intelectual)
Figueredo (1979 – 1985 – Linha intelectual)
Movimentos de 68 (internacional)
Isso se refletiu no Brasil, explosão do Tropicalismo – “É proibido proibido proibir”. O clima de 68 acarretou em uma série de movimentos da classe média, como por exemplo a Passeata dos 100 mil, no RJ (Passeata pela redemocratização após a morte do estudante Edson Luiz). Foi essa movimentação que caracterizou o ano de 68. Isso gerou uma ideiaa de que qualquer abertura resultaria em desordem (Por isso seria preciso endurecer no combate à subversão – O AI5 veio depois desse contexto social)
A paartir de 68 começaram a surgir ações de luta armada, mas os anos de luta armada mais intensos foram os anos após o AI5, 69 e os anos 70. (Grupo achava que por métodos pacíficos não seria possível derrotar a ditadura). Foram varias organizações de luta armada, uma delas foi a aliança libertadora nacional (Marighela). Essa idéia da luta armada foi influenciada pelo clima existente na época e pelo êxito da revolução cubana. O regime militar desencadeou uma repressão muito forte sobre esses grupos, repressão esta que refletiu inclusive em setores da sociedade que não estavam integrados nesses grupos. Só em 68 a tortura se tornou sistemática no país como instrumento político (Face mais obscura do regime militar)
Médici – Governo de maior repressão + milagre econômico – Brasil campeão do mundo de futebol em 1970 (Pelé, tostão, Jairzinho, Rivelino, Carlos Alberto... Final 4x1 contra a Itália).
O governo Geisel teve a proposta de, com muitas ressalvas, promover uma abertura política no país. (Definida como ele mesmo como lenta, gradual e segura) – No processo de abertura política, a igreja católica teve papel importante, já que na igreja surgiram figuras fortes de oposição ao regime (Don Helder Câmara, Don Paulo Evaristo Arns).
Nos anos 70 houve a explosão dos movimentos grevistas (sobretudo por questões salariais) e que caracterizaram os anos 78 e 79 (Lula como principal dirigente desses movimentos).
Geisel conseguiu fazer seu sucessor e ai assumiu Figueredo.
Figueredo tinha como missão continuar o processo de abertura. Fim do bipartidarismo. Um dos movimentos sociais mais importaaantes dos anos 80, durante o processo de abertura, foi o movimento de 84, que ficou conhecido como diretas já, um movimento que pedia por eleições diretas paara presidente daa república.
A eleição de Tacredo Neves (pelo colégio eleitoral, não por eleições diretas), Tancredo, no entanto, não chegou a tomar posse (Morreu) e seu vice José Sarney assumiu o poder dando início a um novo tempo democrático.
Tropicália (1968-1968): O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que aconteceu entre 1967 e 1968. Nesse momento, havia uma discussão acerca da separação da música brasileira da música produzida no exterior, um grupo via por trás da música um conflito político ideológico amplo ( o Brasil não poderia aceitar a incorporação dos padrões estrangeiros, por considerar os mesmos uma grande ameaça à nossa identidade cultural). O tropicalismo criou um diálogo criou constante com as diferentes influências que estavam à disposição naquela época se aproximando do rock’n’roll (Evidente através do uso da guitarra elétrica nas músicas), da bossa nova e das canções românticas.
Os principais participantes do movimento foram os caantores-compositores Caetano Veloso, Gilberto Gil.
O movimento, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968.
Alegria, Alegria
Caetano Veloso
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento
Eu vou
Eu tomo uma Coca-Cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou
Por que não, por que não?
Por que não, por que não?
Por que não, por que não?
http://tropicalia.com.br/identifisignificados/movimento
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-o-tropicalismo/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/tropicalismo.htm
https://www.letras.mus.br/caetano-veloso/43867/
https://tvescola.org.br/tve/video/historia-do-brasil-por-boris-fausto-regime-militar
Passeata dos 100 mil: Desde 67, o movimento estudantil era a principal forma de resistência ao regime militar. s prisões e outras ações arbitrárias eram as marcas da atitude do governo militar com relação aos crescentes protestos dos estudantes. Essa repressão atingiu o seu auge no final de março de 1968, com a invasão do restaurante universitário “Calabouço”, onde estudantes protestavam contra o aumento do preço das refeições. Durante a invasão, o secundarista Edson Luís de Lima Souto, de 18 anos (Ou 17 anos, cada fonte diz uma idade), o que gerou grande comoção na época. Nos dias seguintes, manifestações sucediam-se no centro da cidade, com repressão crescente até culminar na missa da Candelária (Começo de abril), em que soldados a cavalo investiam contra estudantes, padres, repórteres e populares.
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