A SOCIOLOGIA DO TRABALHO
Por: katiapirata • 9/1/2017 • Ensaio • 652 Palavras (3 Páginas) • 135 Visualizações
A estrutura executiva (órgãos dirigentes) exerce a sua acção sob o controlo de um órgão chamado conselho. O poder e capacidade de decisão repartida entre todos estes órgãos são do domínio das práticas associativas, e outro tema objecto de análise é o da imprensa sindical que é porém indispensável na realização de análises de caracter histórico. Com o mesmo propósito, o sociólogo procura averiguar e analisar as finanças do sindicato (património, subsídios recebidos e concedidos,…). Nos comportamentos associativos das populações sindicais, por exemplo as taxas de sindicalização adquirem importantes indicações sobre a implantação e apoio suscitado pelos sindicatos junto das população de trabalhadores renumerados. O ponto de vista funcional menciona à funcionalidade externa do sindicato, existem vários problemas dos objectivos principais da acção sindical tais como o conseguimento de melhores salários, defesa do emprego, … e por outro lado a negociação, a legislação, etc. O sociólogo francês Claude Durand, partindo das concepções de Touraine sobre os sistemas de trabalho, a consciência operária e os movimentos sociais, ele constrói uma tipologia dos modelos de acção.
Seguindo para o plano da análise das ideologias, há três delas onde existem investigações e estudos que indicam um conhecimento sobre a sua realidade própria. A corrente ideologia reformista, sindicalista-revolucionária e bolchevista. No sindicalismo reformista (seguindo exemplos claros da Inglaterra e Alemanha) derivou poderosas organizações sobretudo preocupadas com a defesa dos interesses instantâneos dos trabalhadores. O sindicalismo revolucionário nega o papel dos partidos políticos e propunha que fosse o próprio movimento sindical o principal agente de uma transformação radical das sociedades capitalistas. O sindicalismo bolchevista tornou-se notado pelo facto te ter inaugurado um novo modo de articulação da organização sindical ao partido político de vanguarda. Sobre três outras ideologias, as opiniões já não são objectivas. A ideologia corporativa trata-se da atitude prevalecente nos sindicatos que se centralizam exclusivamente sobre os seus interesses particulares de grupo. As outras duas ideologias referem-se a concepções religiosas do cristianismo (doutrina social da Igreja de Roma) e ideologias sindicais nacionalistas, pouco lembradas, para além de casos pertencentes à história, que requerem maior aprofundamento, como por exemplo a Alemanha.
Touraine afirma que o movimento operário é o movimento social mais característico e próprio da sociedade industrial, este sociólogo propôs uma tipologia da acção operária segundo a sociedade global (sindicalismo de oposição, sindicalismo do controlo e sindicalismo associado ao poder).
Para os Webb (autores ingleses), o sindicato é definido como colective bargaining, parte-se de uma situação económica de mercado, na qual os trabalhadores têm interesse em se associarem e em exporem propostas comuns. No mesmo segmento, John Dunlop examinou o sentido da maximização de ganhos dos agentes em presença entrando em linha de conta com variáveis (salários…).
Frank Tannenbaum desenvolveu a tese de que, sendo o sindicato um instrumento de autodefesa para verificar os efeitos do maquinismo sobre os empegados e garantir a segurança aos trabalhadores, a lógica que perseguem os sindicatos é a de se erigirem em instituições capazes de ganhar e conservar o monopólio da oferta de trabalho.
Laubier, apoiando-se em variáveis demográficas, distingue um sindicalismo liberal de um sindicalismo de enquadramento, definindo um e outro nas suas diferentes funções, comunitárias e societárias, ideológicas e de integração social.
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