A gripe espanhola
Por: Máylla Natane • 25/5/2015 • Projeto de pesquisa • 676 Palavras (3 Páginas) • 286 Visualizações
A gripe espanhola
A pandemia de gripe que ocorreu nos anos 1918 – 1919, ao final da I Guerra Mundial, é conhecida como gripe espanhola, o que não é verdade por que a mesma não se originou na Espanha.
Admiti- se que este vírus tenha tido origem na China, em aves aquáticas e, por recombinação de genes, tenham surgido cepas infectantes para outras aves, mamíferos e o próprio homem.
Os vírus é constituído de um núcleo central de DNA e RNA, são microrganismos que não se reproduzem como a bactérias e só se replicam no interior de outras células.
Há três tipos de vírus da influenza: A,B, e C, sendo que somente o do tipo A causa grandes epidemias. Na superfície do vírus A encontram – se hemaglutininas que facilita sua adesão e penetração no interior das células, e a enzima neuraminidase, que possibilita a extrusão das novas partículas virais que se formam.
A hemaglutinina é representada pela letra H e a neuramidase pela letra N, e são seguidas do mesmo numero 1. Assim das se o nome de AH1N1 da gripe atual.
O vírus da gripe espanhola foi recuperado de cadáveres congelados encontrados no Alaska e só foi identificado em 1990, sendo também AH1N1.
Estudos demonstram que o vírus da gripe espanhola possui três genes que o tornam apto a infectar células pulmonares, além do epitélio traqueobrônquico, o que poderia explicar a alta mortalidade daquela pandemia, pois a maioria dos enfermos morria com complicações pulmonares.
Não se sabe ao certo quando nem onde teve inicio a epidemia.
Mas as consequências foram terríveis. A maioria dos países não possuía serviços de saúde adequados a uma situação de emergência. Não havia leitos hospitalares suficientes, o atendimento era precário; os médicos e enfermeiros eram poucos para a enorme demanda e muitos vieram a óbito, vitimas da gripe.
O reflexo da catástrofe nas atividades econômicas se fez sentir em todas as nações; no comercio, na indústria e sobretudo na agricultura. A produção de alimentos tornou-se insuficiente e houve fome em vários países especialmente na Índia.
“A gripe espanhola na Bahia: saúde, política e medicina em tempos de epidemia.”
A historiadora Christiane Maria Cruz de Souza seguiu a risca essa tendência. Ao analisar a experiência baiana com a gripe espanhola, ocorrida no Brasil no segundo semestre de 1918 e nos primeiros meses do ano seguinte, ela não se limitou, em apenas descrever os fatos. Em vez disso buscou estabelecer o contexto que tornou a Bahia um território propicio para a disseminação da doença que, se fez mortes entre as elites daquele estado, cobrou propriamente muito mais idas dentre as classes menos privilegiadas.
A primeira preocupação da autora foi focar as condições sanitárias e politicas da Bahia nas primeiras décadas do século XX.
A Bahia vivia naquele período um promissor modernizador inclusive em sua estrutura sanitária, não significa que o serviço sanitário favorecia a proteção da saúde de toda a população.
A modernidade proposta visava mais garantir a fluidez das atividades econômicas, colocando em declarado Conforto não só os excluídos frente aos donos do poder, mas também os vários segmentos a elite politica.
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