A perspectiva Sociológica – O Homem na Sociedade” de Peter Berger.
Por: raposaamanda • 1/4/2016 • Resenha • 367 Palavras (2 Páginas) • 5.627 Visualizações
Resumo do capítulo 4 do livro “A perspectiva Sociológica – O Homem na Sociedade” de Peter Berger.
O autor do texto inicia o capítulo com uma pequena metáfora envolvendo cartografia, relacionando a perspectiva de encontrar-se em um mapa geográfico com sua localização dentro de uma sociedade. Assim, começa a discussão sobre os papéis sociais dos indivíduos. Estes possuiriam coordenadas das quais poderiam situar-se dentro do “Mapa Social”, sendo essas impessoais e externas à vontade da pessoa. Ele, então, apresenta a visão de que a sociedade seria uma prisão e seus componentes possuiriam funções predeterminadas, demonstrando que o desejado pelo individuo nada mais é que um reflexo da expectativa que a própria sociedade mantém sobre o sujeito. Sendo assim, para que o papel predeterminado seja realizado, essa sociedade utiliza de forças sociais específicas repressoras e coercitivas. Dentre as quais, cita o controle social do qual se pode dar pelo uso legitimado da força, como também os recursos que submetem o indivíduo a ato vexatório, tais como mecanismos de persuasão, ridículo, difamação, ostracismo sistemático e opróbrio (desonra). Ainda dentro desses meios existem a moralidade, os costumes e as convenções, uma vez que estes são princípios máximos sendo de grande importância ao “status quo” do indivíduo perante a sociedade. Outros meios de coerção podem dar-se também na esfera política, econômica. Fala ainda em estratificação social, com o sistema de hierarquia e as instituições como forças atuantes. Ele vale da ideia que dentro de uma sociedade existem níveis inter-relacionados em termos subordinação, em especial em suas relações de poder. Havendo, três recompensas primeiras de acordo com posições sociais: Poder, Privilégio e Prestigio. Em relação às chamadas instituições, se definem em “complexo específico de ações sociais” ou segundo a definição de Gehlen, um órgão regulador das ações do ser humano. Mediante a esses fatos, a consciência é, sendo Berger, determinada coletivamente/socialmente no que ele chama de internalização. Onde o individuo absorve determinados comportamentos fazendo-os com que seja parte de sua própria consciência, assim, normatizando de tais condutas. Sendo assim, a conclusão a que se chega é que a visão apresentada é de uma sociedade opressora e coercitiva que busca moldar o individuo de acordo com suas próprias necessidades e expectativas.
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