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ARTES - ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.591 Palavras (15 Páginas)  •  227 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Arte, Criatividade e Recreação

JUSCIMAR ARRUDA SILVA, Ra: 360960

CASSIA PEREIRA DE SOUSA, Ra: 395797

ROSINALVA SOUSA DE SILVA, Ra: 359031

NATHANA MIKAELY D. BARREIRA, Ra: 361874

MÁRCIA MARIA DE A. MORAIS, Ra: 395456

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Arte Criatividade e Recreação”, sob orientação do professor-tutor a distância Maria Clotilde Bastos.

PALMAS - TO 2014

INTRODUÇÃO

Estudos apontam que a disciplina de Arte e recreação para muitos se baseiam em um simples desenho livre em uma folha e apenas soltar uma bola de futebol em uma quadra poliesportiva e deixar os alunos livre. Este trabalho vem com o intuito de resgatar memórias de uma passado não tão distante das disciplinas de Arte e Recreação e comparar com a atual realidade das mesmas. O que mudou? O que melhorou? E o que piorou? Serão estes os assuntos debatidos neste trabalho. Assuntos estes de fundamental importância para o enriquecimento de nosso saber, pois enquanto acadêmicos buscamos absorver informações e conhecimentos para que quando estivermos dentro da sala de aula não cometamos erros que possam atrapalhar o desenvolvimento e a qualidade do conhecimento de nossos alunos.

Memórias dos acadêmicos com relação as disciplinas de Arte e Recreação:

Acadêmica: Cassia Pereira De Sousa

Nos meus tempos de escola na series iniciais tínhamos aulas de educação artística onde eram fornecidos aos alunos materiais como papel, giz de cera, lápis de cor e canetinhas. As atividades na maioria das vezes eram sempre fazer primeiro o desenho e depois colorir. Além das aulas de desenhos e pintura também eram feitos trabalhos com massa de modelar e tinta guache e a turma toda gostava muito de brincar com essas atividades. Nas datas comemorativas tínhamos como atividades de fazer cartões e objetos que representassem a data, nessas ocasiões eram utilizados materiais reciclados pra preparação dos objetos.  

Acadêmica: Rosinalva Sousa De Silva

Na minha infância na escola, as atividades de artes eram sempre de desenhar e depois pintar o desenho que tínhamos feito. Na hora do recreio todos nós íamos para debaixo do pé de manga onde a gente pegava as mangas que caiam antes de amadurecer e brincava de fazendeiro, fazendo boi com elas, pegava uns pedaços de paus e colocava enfiado nas mangas pra dizer que eram as pernas dos bois. Na frente da escola tinha também um pé de jasmim bem florido que era cheio de lagarta verde bem lisinha, onde a gente as derrubava que era pra serem as vacas. Então juntávamos a areia no chão para fazer o curral, colocava os bois mangas de um lado e as vacas lagartas do outro lado da divisão do curral de areia.  

Acadêmica: Márcia Maria De A. Morais  

Das lembranças que tenho as aulas de arte nos deixava expressar livremente, tudo era imposto pela professora, o material era bem diferente dos de hoje que são vários tipos e modelos de recursos, tudo era repetitivo todos os anos nas datas comemorativas eram feitos os mesmo trabalhos, não havia muita criatividade para mudanças.  

Acadêmico: Juscimar Arruda Silva  

Na época que eu estudava as serie iniciais tínhamos a cartilha como material principal de estudo, o professor era quem tinha o conhecimento e saber absoluto de tudo e os alunos tinham que seguir regras dos conteúdos sem direito a muitas indagações. Nas aulas de artes a professora pedia que desenhássemos uma flor e essa flor tinha que ser do jeito que ela pedia ate a cor da pintura era o professor que escolhia, não havia autonomia pra criar era tudo seguido a risca. Os alunos daquela época acabavam sendo copiadores e não criadores, não utilizavam da nossa criatividade, raciocínio não era utilizado tudo era copiado ou decorado.  

Acadêmico: Nathana Mikaely D. Barreira  

As minhas aulas de arte tinham o nome de Educação Artística, as aula se baseavam em Pintura de desenhos livre, e tinham a disposição dos alunos tinta guache, lápis de cor, canetinhas e giz de cera e os alunos desenhavam e pintavam segundo sua criatividade. As atividades também variavam tinha aulas de colagem com bolinhas de papel crepom e pontilhados. Tínhamos também oficinas que ensinavam a fazer reciclagem com objetos que iam pro lixo e fazíamos muitos objetos como bolsas, cartazes, arranjos e muitos outros.  

Observamos uma semelhança nas histórias de todos os alunos é que nas aulas de educação artística não se falava de pintores renomados, como nas aulas de arte de hoje, era tempos de transição, de o simples pintar livre para informações e aprendizados de pintores que fizeram a diferença em nossa sociedade. Quanto o modelo educativo vivenciado pelo grupo não favorecia muito o desenvolvimento das expressividades de artes e da criatividade, embora o objetivo do trabalho especificamente não fosse tão direcionado nesse âmbito. No entanto tudo isso era desenvolvidas por mera diversão e não por que tinha algum valor pedagógico. Como professores acreditamos que o fazer artístico na sala de aula ainda tem muito que avançar porque até hoje algum professores vivem no paradigma de que a arte é nada mais do que papel lápis de cor e desenho para colorir. Como vimos, a comodidade de alguns termina matando o desenvolvimento e a criatividade de muitos, e para mudar isso depende muito da ação pedagógica de cada profissional da educação, pois embora a realidade da sala de aula as vezes é desanimadora e não nos oferece suporte suficiente, hoje temos inúmeras possibilidades de desenvolver um bom trabalho com recursos naturais diversos encontrados em qual quer lugar, como no nosso tempo de escola.  

O Papel da Arte na Educação Contemporânea

A arte está em quase tudo. E quando se fala na educação vivenciada na sala de aula hoje é bem visível, onde se trabalha com o conceito de explorar o conhecimento do aluno, através de um sistema padrão de ensino que inova e se modifica constantemente onde a prioridade é baseada nas necessidades de uma sociedade. Fatores necessários para um aprendizado mais saudável; a importância da brincadeira no desenvolvimento da criança, verificar se a família oferece auxílio no desempenho escolar do aluno, é de fundamental importância interesse do educador que se preocupa com o futuro de seus alunos. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, onde elas tem oportunidades de realizar atividades coletivas que estimulam o conhecimento e exijam suas habilidades básicas.

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