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Antecedentes Renovada

Por:   •  21/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.065 Palavras (9 Páginas)  •  152 Visualizações

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Universidade Anhanguera- Pólo Fortaleza

Curso:Serviço Social

Disciplina:Competencias Profissionais

Professora Ead: Elisa Clea Pinheiro

                                                         

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 Componentes:

Deiviane Araujo-Ra-397849

Lucimeiry de Lima- Ra- 949250625

Fortaleza, 29 de Março de 2015

                                       Antecedentes :a origem sob controle estatal

Nos anos 50 aconteciam muitas revoluções no Brasil. Foram épocas marcadas pelos avanços tecnológicos, mudanças comportamentais da sociedade e culturais. Foi a década do surgimento da televisão, onde  foi o inicio das transformações nos meios de comunicação. No campo politico houve as tensões dos blocos capitalista e socialista. Foram anos conhecidos popularmente como “ANOS DOURADOS”.

Porem, em meio a esse processo de globalização do mundo nascia, no campo do Serviço Social, os conselhos de fiscalizações das profissões no Brasil, quando o governo regulamentava em forma de lei as profissões e ofícios considerados liberais. É da competência desses conselhos a função de gerir o controle burocrático porque tinha caráter corporativo. Eram conselhos sem autonomia, pois tinham somente a função de manter o controle politico do Estado sobre os profissionais.

O Serviço social teve sua regulamentação a ser aprovada pela lei de nº 3.252 de 27 de agosto de 1957 tendo sua regulamentação pelo decreto 994 de 15 de maio de 1962,data na qual ficou marcado como o Dia do Assistente Social, sendo comemorado desde então. Diante dessa lei foi criado os órgãos denominados de:

  • Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e Conselhos Regionais de Assistentes Sociais(CRAS).

Que posteriormente mudariam a nomenclatura para CFESS(Conselho Federal de Serviço Social) e CRESS(Conselho Regional de Serviço Social). Diante desse controle dos Conselhos, os mesmos, não mantinham diálogos com os profissionais porque de uma certa forma exigiam somente a inscrição e o pagamento do tributo. Partindo dai a imagem desses conselhos como autoritários.

Era preciso reverter a situação dos Conselhos, visto que o cenário politico do Brasil necessitava de pessoas que buscassem a mudança. Foram tempos de novas descobertas, da industrialização do País, da busca dessa nova identidade politica, cultural e do desejo de transformar a realidade da Federação de subdesenvolvido para uma nação independente.

Diante dessa nova realidade era preciso intervir para uma mudança do conservadorismo do CFESS em seus instrumentos de trabalho. A categoria se posicionou e então teve inicio ao Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais(III CBAS) realizado em  São Paulo no ano 1979.No tocante desse Congresso houve avanços significativos com o posicionamento do corpo da organização desses conselhos. Era preciso ter pessoas com a mesma visão politica para a construção do cenário inovador. Por isso as gestões dos Conselhos deu –se de forma pacifica visando a democratização das relações e com as articulações politicas da época.

Era notório que teria que haver uma atualização dos preceitos do Serviço Social com relação ao conservadorismo em que foram expressa os “mandamentos” do Serviço Social em seu Código de Ética. Ora, se com o passar do tempo não houvesse atualizações conforme a realidade de seu povo, onde poderíamos intervir baseando-se em situações de passado?

Com os debates ocorridos nos Congressos teve uma modificação nos instrumentos de trabalho do S.S, possibilitando a execução da fiscalização profissional com relação a competência e atribuições do Assistente. Contudo, tiveram que enfrentar os desafios dessa nova forma de fiscalizar, pois no inicio de tudo a fiscalização preocupou-se no setor administrativo-financeiro das instituições deixando de lado  o papel que lhe cabia.

Diante dos ajustes necessários e com tantos encontros para discussões a respeito dos espaços do serviço social, através do PNF, culminou nas reformulações das normas. Consequentemente houve mudanças no exercício da profissão. Essa reconceituacao permitiu ao campo do Serviço Social uma melhor performance em seu trabalho. Pois foi constituída de direitos e os deveres do profissional. Cabendo a cada região a melhor forma para executar as ações voltadas ao cotidiano da sociedade.      

Referencias Bibliográficas:

www.cfess.org.br/cfess_historico.php

cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Sociedade/Anos1950

Código de Ética do Serviço Social

O primeiro código de ética do Serviço Social foi intitulado no ano de 1947, precisamente no dia 29 de Outubro, num contexto sociopolítico da época em que os governantes eram autoritários e de uma conjuntura religiosa, que deu inicio ao Serviço Social. Criado para gerir o campo profissional visando a lidar com situações do cotidiano das pessoas, teve como intuito um convívio ético entre o profissional x realidade do individuo.

Com o passar do tempo houve mudanças no código para uma adaptação ao meio existente. Pois devido a essa nova realidade e depois de muitas discussões sobre o que é ser ético, que em 15 de março de 1993 foi reformulada e sancionada pelo Presidente o novo Código de Ética do Serviço Social.

Nesse novo código ficaram definido as competências do CFESS e CRESS,assim como os direitos,deveres e obrigações do assistente social. Sabemos apenas que esse código teve alguns pontos modificados, mas os que já existiam antes dessas reformulações continuaram.

Seguir o código no campo do serviço social pode ser muitas vezes desafiador, pois há situações em que o assistente vivencia, mas devido a certos obstáculos pode não executar. No cotidiano brasileiro, o grande problema é justamente a ignorância do povo.Sim,digo ignorância de uma forma sem o conhecimento de seus direitos.Da falta de acesso as políticas sociais,tanto por ausência do governo,quanto pelo caráter de seus habitantes.

No Brasil, todas as categorias profissionais exige um código de ética para basear-se na direção a ser seguida. No tocante ao Serviço Social é preciso manter um nível de sigilo devido a situações de perigo, tanto para os usuários quanto para o profissional. A globalização trouxe muitas desigualdades. Então, trabalhar para tentar manter a balança estável torna-se complicado.

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