Antropologia Evolucionista

A teoria de que toda a sociedade converge para uma evolução, que se dá desde a forma mais arcaica, que é relacionada à magia e evolui para a religião, tendo, por fim, a ciência, é estudada pela Antropologia Evolucionista, que visa juntar as informações de toda a sociedade de uma forma geral, para que se possa compreender a sociedade e as necessidades que ela possui.

Essa visão antropológica do século XIX fundamenta-se em um corpus científico, tendo a preocupação de basear sua reflexão em uma documentação enorme que fora reunida por homens deste século com o objetivo de demonstrar a veracidade de uma tese, indo além de uma simples verificação de hipótese. Sendo assim, baseando-se nessa documentação, os evolucionistas consideram os fenômenos de cada época da sociedade, como a exogamia, a  magia, dentre outros, como forma de exemplificar cada estágio da sociedade; considerando, assim, algumas sociedades mais “atrasadas” que outras.

Nesta época, raramente o antropólogo recolhe ele próprio os materiais que estuda, e quando o faz, tem o maior objetivo de colher informações do que de propriamente se impregnar das culturas mentais de outros. O objetivo desse estudo nessa época não é simplesmente conhecer de forma intensiva uma sociedade isolada, mas, de forma extensiva, buscar a compreensão de todas as sociedades, principalmente as mais “distantes” e mais “desconhecidas”.

Foram esses pensadores do  século XIX, como Morgan, Frazer, Lich, dentre outros, que contribuíram para a formação de um pensamento antropológico, norteando uma nova visão da sociedade e das evoluções que ela sofre.