Apostila Sociologia Antropológica “O primeiro homem era negro, como ele se diferenciou” e “Como surgiu o racismo”
Por: Ryslaine • 9/5/2017 • Trabalho acadêmico • 944 Palavras (4 Páginas) • 341 Visualizações
Faculdade Sete de Setembro[pic 1]
Curso: Biomedicina I Período
Aluna: Ryslaine Freire Holanda
FICHAMENTO
Sociologia
Profº DorivalOliveira
OLIVEIRA, Dorival. Apostila Sociologia Antropológica “O primeiro homem era negro, como ele se diferenciou” e “Como surgiu o racismo”. pág.09 à 50.
“Negro é a cor da vida. O homem tornou-se branco à medida que ocupava regiões geladas do planeta”(pág.09).
“As grandes religiões também têm formas coerentes de explicação do mundo e do surgimento das espécies. A diferença é que religiões e mitos têm função reconfortadora, de acolhimento do ser humano: sua finalidade é juntar pessoas em torno de uma ordem do mundo e de uma mesma concepção da existência- incluindo a morte”.
“A Ciência não busca reconfortar o homem nem se considera infalível , no entanto, ela encontra soluções para muitos problemas concretos da sociedade ”(pág.10).
“A evolução do ser humano está associada à dos outros seres vivos , que aconteceu de forma lenta durante bilhões de anos”(pág. 12).
“A evolução das espécies tem por base a repetição de “acidentes” ou “erros de cópia” que resultam em mutações adaptativas”(pág.14).
“Os estudiosos afirmam além disso que as populações humanas contemporâneas são todas descendentes de uma única mulher, que teria vivido na África há cerca de 200 mil anos: a “Eva Mitocondrial” ou “Eva Africana”(pág. 17).
“O racismo à brasileira produziu o termo “mulata”, que vem de “mula”, para tentar passar a ideia de que brancos e negros estariam no limite de pertencimento à mesma espécie”.
“Internamente, estruturalmente, nós somos praticamente iguais. Os transplantes de órgãos estão aí para provar isto: a compatibilidade entre o doador e o receptor não é medida pela raça” (pág.23).
“No caso do racismo à brasileira é a aparência que conta. Antes de se dirigir a uma pessoa ninguém pede o DNA, claro”(pág.24).
“As diferenças mais notáveis entre os seres humanos dizem respeito à cor da pele, cor e tipo de cabelo, formato de nariz e cor e formato dos olhos” (pág. 26).
“Em termos biológicos não existem raças humanas: não se pode falar em negros, pardos, amarelos e brancos como se fossem espécies diferentes; trata-se de variantes de uma mesma espécie, digamos que a diferença é de grau e não de qualidade” (pag. 30).
“Pode-se concluir, portanto, que o racismo surgiu como atitude defensiva. É fruto do medo do desconhecido (e potencialmente predador). Ressalte-se que esses contatos ocorreram por ´pressão demográfica, ou seja, a situação era de real ameaça sobre a posse do território, de fontes de alimentos e de matérias primas” (pág. 33).
“É lógico pensar num redobramento do medo a partir da diferença de cor da pele, mas exemplos históricos e contemporâneos mostram que o racismo e a xenofobia aconteceram em várias regiões e épocas com conotação multirracial. Ou seja, para além do fato de outros elementos do fenótipo também se prestarem a comparações racistas, as diferenciações étnico-culturais são fundamentais” (pág.35)
“O que definitivamente transforma xenofobia em racismo é o acúmulo ou repetição de preconceitos e discriminações ao longo da história” (pág.36).
“O racismo transforma diferenças em desigualdade” (pág. 37).
“O alvo do racista é o grupo ou população ao qual pertence (ou julga pertencer) sua vítima. A vítima é vista como uma representante do grupo” (pág. 38).
“Com o sedentarismo, a agricultura e a especialização gradual de atividades o estatuto do cativo mudou. Ele tinha a vida poupada para “servir”: sua força de trabalho passa a ser explorada e ele passa a ter valor econômico para o grupo dominador. A escravidão propriamente dita surge aí, quando homens deixam de produzir diretamente e passam a viver do excedente e da capacidade produtiva de outros seres humanos...
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