As Formas de Relacionamento
Por: João Marcos Noro • 20/6/2016 • Resenha • 962 Palavras (4 Páginas) • 217 Visualizações
Nome: Alisson Fernando de Almeida Rosa Sociologia: Turma D
Professora: Rochele Fellini Data: 24/06/2015
Amor Livre
Sempre me questionei sobre as formas com que as pessoas se relacionam afetivamente. O sujeito conhece outro alguém e a partir se criam um vínculo e por fim pactuam em um relacionamento sério, namoro, noivado, casamento, etc.
Por princípio nossa sociedade entende como relacionamento uma espécie de “contrato” onde se propõe regras a serem cumpridas pelo casal. A fidelidade é uma delas.
E é sobre este tema que eu irei falar agora, existem duas formas aceitas de relacionamento em nossa sociedade ou você é solteiro, livre e desimpedido ou você possui um relacionamento que deve ser exclusivamente monogâmico. Pois a bigamia por muitos anos era inclusive considerada crime, e a sociedade ainda vê com preconceito aquelas pessoas que assumem sua bigamia ou poligamia.
Quando um jovem casal se forma e decidem ambos abrir mão de sua “vida de solteiro” eles estão abrindo mão da sua liberdade de poder se relacionar livremente com outras pessoas, e irá se dedicar exclusivamente a seu único parceiro. Esta é a teoria, mas que na prática não se aplica a todos os casos, inclusive o adultério é um dos maiores motivos para o termino dos relacionamentos. Também conhecida como traição é justamente quando esse pacto de fidelidade é quebrado por uma ou ambas as partes do relacionamento.
Mas qual seria o motivo deste adultério? Afinal se o relacionamento não está bem, nada impede de terminar com a relação que parece ter chegado ao fim, seguir a vida novamente de solteiro até encontrar outra relação e começar do zero. Excluindo logicamente casamentos arranjados onde os noivos por muitas vezes estão ligados a algum contrato e seu relacionamento não é baseado no sentimento. Se nada impede esse encerramento por que muitas pessoas acabam tendo uma vida dupla, com seus respectivos “oficiais”, e algum amante extraconjugal escondido.
A sociedade além de não ver o bígamo com bons olhos, como já foi dito anteriormente, também nos impõe que nós devemos amar apenas uma única pessoa por vez. Encontrar a “princesa dos seus sonhos” ou o “príncipe encantado”. Justamente para condicionar os relacionamentos das pessoas nesse sistema onde é apenas possível existir casais monogâmicos. Mas mesmo com esse forte preconceito com os ditos bígamos assumidos nossa sociedade contraditoriamente “aceita” com certa facilidade a ideia da traição o sujeito adultero não responde a nenhum crime ou sofre muitas represarias.
Então, o sujeito adultero, que não está interessado a terminar seu vínculo com a sua parceira passa a ter seu amante escondido, para que seu parceiro nunca descubra e então não termine o compromisso.
Observando isso passei a me questionar, se realmente é impossível gostar simultaneamente de duas ou mais pessoas. Se de fato um sentimento anula o outro e então eu preciso escolher qual eu alimento e qual eu descarto. Para mim sempre foi possível. Afinal amar o seu pai nunca impediu de também amar sua mãe seus avós ou qualquer pessoa de nosso convívio, mas, e para os outros? A sociedade diz que não, mas mesmo com essa imposição não impede os adultérios.
Pesquisando sobre alternativas para esse modo de se relacionar acabei descobrindo que existem outras formar “contratuais” onde essa questão sobre se relacionar mais de uma pessoa é totalmente aceita. Vou elencar 3 que eu acabei achando interessante, seria o relacionamento aberto o poliamor e os solteiros.
Coloquei os solteiros por entender que também é uma forma de relacionamento onde também existem regras alias essa é a única forma socialmente aceita de se relacionar livremente. As pessoas são livres para ficar com quem bem entender o tempo que quiser e quantas vezes quiser. É comum ouvir de uma pessoa solteira dizer estou ficando com alguém. O ato de ficar é momentâneo e sem nenhum vínculo é possível ficar simultaneamente com diversas pessoas sem nenhum problema e sem nenhum compromisso posterior. O que não impedirá que num segundo momento as pessoas acabem ficando mais vezes e por fim decidindo por não serem mais solteiros e sim ter outra forma de relacionamento.
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