Cultura, etnocentrismo e antropologia médica
Por: Pâmela Lemes • 10/9/2016 • Resenha • 305 Palavras (2 Páginas) • 593 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
FONOAUDIOLOGIA
INTRODUÇÃO A CIÊNCIAS SOCIAIS
PÂMELA LEMES ROCHA
Cultura
É um legado deixado por nossos antepassados que caracterizam nossas crenças, costumes, hábitos, leis, moral. Enfim, cultura é um processo acumulativo que resulta em toda a experiência histórica das gerações anteriores.
O primeiro no movimento da antropologia à cultura, foi Edward Taylor onde se preocupou com as igualdades humanistas, para ele a diversidade é explicada como o resultado da desigualdade de estágios existentes no processo de evolução . Além de Taylor, também surgiram outros antropólogos que entraram para a história com seu posicionamento em relação à cultura: Franz Boas e Alfred Kroeber.
Em sua obra, Boas estabelece a autonomia relativa do fenômeno cultural, rejeitando o determinismo e apresentando a influência do meio ambiente e fatores biológicos como influência na composição das sociedades. Por sua vez, Alfred Kroeber procurou mostrar que, superando o orgânico, o homem de certa forma libertou-se da natureza.
Etnocentrismo
Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, sendo mais importante que as outras culturas e sociedades. Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos culturais, levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é diferente, originando em seus casos mais extremos, atitudes preconceituosas, radicais e xenófobas.
Antropologia Médica
A antropologia médica estuda a forma como as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, explicam as causas dos problemas de saúde, os tipos de tratamento nos quais elas acreditam e a quem recorre quando adoecem. Ela também é o estudo de como essas crenças e práticas relacionam-se com as alterações biológicas, psicológicas e sociais no organismo humano, tanto na saúde quanto na doença. A antropologia médica, por fim, é o estudo do sofrimento humano e das etapas pelas quais as pessoas passam para explicá-lo e aliviá-lo.
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