Gestao da demanda

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CAMPUS DE RIO PARANAÍBA

BRUNO LUIZ -5345-

MARIA EMÍLIA -5350-

LÉLIO JUNIOR -5351-

JANAÍNA ROCHA -5352-

BIANCA BICALHO -5358-

BIANCA RESENDE -5363-

CAMILA SANDRINI -5381-

SEMINÁRIO: CADEIAS DE PRODUÇÃO

(GESTÃO DA DEMANDA E GESTÃO DE RESÍDUOS)

RIO PARANAÍBA- MINAS GERAIS

2017

BRUNO LUIZ -5345-

MARIA EMÍLIA -5350-

LÉLIO JUNIOR -5351-

JANAÍNA ROCHA -5352-

BIANCA BICALHO -5358-

BIANCA RESENDE -5363-

CAMILA SANDRINI -5381-

SEMINÁRIO: CADEIAS DE PRODUÇÃO

(GESTÃO DA DEMANDA E GESTÃO DE RESÍDUOS)

Trabalho apresentado à Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba como parte das exigências da disciplina ADE 104- Teoria Geral da Administração.

Professora Francielih Dorneles Silva

RIO PARANAÍBA- MINAS GERAIS

2017

A Gestão da Demanda busca trazer uma maior qualidade e integração no sistema de compras, fazendo com que a demanda seja suprida de uma forma estratégica por meio da capacidade operacional. Mas nesse processo, vemos alguns problemas a serem resolvidos como a falta de precisão nas informações, que atrapalha o relacionamento com os clientes, redução do giro de estoque e alto índice de obsolescência agravada pela grande diversidade de produtos. É necessário que haja uma boa gestão, para que esses problemas possam ser resolvidos, através de pesquisas, usando uma abordagem mais sistemática e integrada.

A gestão da demanda sob a perspectiva da gestão da cadeia de suprimentos:

Vemos algumas diferenças nas informações sobre a demanda, tendo uma variação na cadeia de suprimentos em relação aos pedidos nos pontos de venda. Essa gestão nada mais é que uma ligação entre as atividades de produção, planejamento e controle, e o mercado. E a importância dela, se dá pela criação de um sistema ordenado entre a cadeia de suprimentos e o mercado. E é importante que se tenha um maior investimento de marketing sobre as áreas mais rentáveis da empresa, e também que se tenha um relacionamento melhor na cadeia de suprimentos, entre os parceiros, buscando um melhor desempenho na mesma.

Busca-se um planejamento sobre a cadeia de suprimentos, fazendo previsões sobre as vendas, e tendo um controle sobre a produção de acordo com a demanda. E para que isso ocorra, é necessário que tenha um gerenciamento sobre os processos de compartilhamento e informações da empresa.

Problemas que ocorrem na gestão da demanda em cadeias agroalimentares:

Em relação às cadeias agroalimentares, existem alguns problemas nessa gestão de demanda, poucas empresas conseguem a integração, e isso ocorre pelo fato de ainda ter muita resistência no compartilhamento de informações. Um fluxo de informação justo e correto é a melhor forma para que as distorções entre a demanda seja diminuída. Além das informações, busca-se também a melhor estratégia, para que o objetivo seja alcançado.

Apesar das diferentes formas de solução desses problemas de demanda, muitas empresas sofrem com esse efeito. É recomendado um trabalho em conjunto entre os membros dessa cadeia de suprimento, buscando parcerias estratégicas, tendo como objetivo uma padronização de oferta e demanda, para que os custos sejam reduzidos e tenha a satisfação dos clientes.

É importante que tenha uma sincronia entre a oferta e demanda, para que os custos abaixem e tenha uma melhor satisfação dos clientes. E para isso, observa-se a distorção na demanda, para que possa ser corrigida, tendo maior efetividade na cadeia de suprimento. Existem algumas variáveis para essas distorções da cadeia, como a indecisão dos consumidores finais, que buscam sempre preços melhores e promoções, além da falta de compartilhamento de informações entre as empresas, fazendo com que tenha um desequilíbrio no estoque. Os produtores não tem noção sobre o consumidor final, e produzem fazendo uma previsão e não pela demanda, fazendo com que a gestão da cadeia possa ser prejudicada.

Nas cadeias agroalimentares estudadas por alguns autores, também houve variabilidade da demanda no consumo, tendo como causa, algumas ações promocionais, além de causas naturais. E propõe-se como solução, buscar formas para reduzir a variabilidade da demanda e agir com mais flexibilidade para que haja com rapidez diante de fatos imprevisíveis. Assim, a cadeia que melhor conseguir solucionar essas causas, obterá vantagem sobre as outras. É importante conhecer melhor as necessidades do cliente, os padrões da demanda e as capacidades sobre a cadeia de suprimento, buscando o aumento da flexibilidade, que só traz benefícios para a empresa, e isso se dá através do trabalho conjunto da organização.  

Nessa área, precisa-se de um alinhamento entre a produção e a demanda. E para que isso ocorra deve-se haver uma coleta de dados maior do que é feita, buscando a melhor construção da previsão possível, assim tendo os dados específicos dos clientes, e estabelecendo um sistema de coleta do mesmo, fazendo com que haja uma melhor sincronização na gestão da demanda.

É bom         que se tenha uma estrutura de indicadores para medir e monitorar o desempenho da empresa, além de buscar objetivos para a melhoria do desempenho, pois com resultados positivos sobre a cadeia de suprimento, obtém-se uma sustentabilidade financeira. É muito interessante também na produção agrícola, uma previsão a longo prazo entre os produtores, indústrias e varejistas, durante o ciclo de crescimento do produto, ajudando nas decisões de volume nos processos de produção rural, fazendo com que se tenha uma ligação entre essa produção e a demanda no ponto de consumo.

A indústria de laticínios:

O setor de fabricação de leite obtém sua matéria-prima do setor de insumos e produz leite fluido. Este produto é extraído mecanicamente e armazenado em depósitos de resfriamento na própria propriedade rural, logo transportado por meio de caminhões-tanque até as empresas de processamento de leite (laticínios), onde são elaborados produtos para o mercado doméstico.

A produção brasileira de leite tem crescido consideravelmente desde o final da década de 1998: entre 1998 e 2007 houve crescimento de 40%, passando de 18.694 bilhões de litros para 26.134 bilhões de litros. Geograficamente, a produção brasileira distribui-se por todo o território nacional. Porém, quase dois terços da produção ocorrem apenas nas regiões Sudeste e Sul. Entre os principais estados fabricantes, destacou-se, em 2007, o estado de Minas Gerais, com aproximadamente 27% da produção nacional, além de Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, cada um com pouco mais que 10% da produção brasileira. Dentro do Estado de Minas Gerais, a mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foi responsável, em 2007, por 22% da produção de leite do estado (CNPGL, 2009).