Mark, lessa e Iamamoto

MARX

Para Marx o trabalho é o que dignifica o homem, para ele existe uma mediação entre o homem e a natureza onde ele sempre fala da natureza como algo importante, por meio do trabalho a natureza se aproxima do homem e lhe satisfaz a necessidade, Chegando até mesmo a dizer que a natureza em estado puro sem a mediação do trabalho é um nada, não existe, pois no trabalho ele compromete a relação fundamental homem-naturza onde compromete toda a ontologia de Marx.

Marx ressalta que o animal só é capaz de reproduzir a si, enquanto que o homem reproduz também a natureza. Ele reproduz a natureza por que a faz passar por formas variadas através das intermináveis transformações a que asujeita para seus fins humanos e sociais. Em sua concepção o trabalho prepara e usa uma serie de instrumento e aparelho para que a atividade seja mais eficiente e mais humana, sendo interessante notar que os instrumentos são a natureza transformada, com isso nota-se que o instrumento é mais do homem do que da natureza, porque está mais desligado da natureza e é usado mais livremente e independentemente do homem por conter trabalho está mais penetrado na humanidade.

Ele percebe que em sua contemporaneidade o trabalho assumiu características diferentes das anteriores pensadas, porem agora o trabalho com seu caráter na sociedade atual manifesta-se sobre a forma de trabalho.

Para Marx o objetivo de trabalho corresponde ao que é retirado da natureza, como por exemplo, o peixe e a madeira que são extraídos a partir da natureza humana. Com tudo ele define trabalho como uma maneira do homem se relacionar com a natureza, com o fim único de produzir valores-de-uso de acordo com as necessidades.

Lessa

Para Lessa o trabalho modifica também a natureza do homem conseqüentemente a sociedade. O trabalho tem uma função social específica e particular na relação com a totalidade social que transforma a natureza em bens materiais necessários a reprodução social sendo um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem media, regula e controla seu metabolismo com a natureza sendo ampliado o conceito de trabalho. No final de seu processo de trabalho o homem já não é mais o mesmo, novas habilidades e conhecimentos e também novas necessidades foram também transformadas.

Ele chama atenção para presença de uma distinção dentro do trabalho coletivo, onde nem todos realizam a transformação da natureza e nem todos fariam parte do trabalhador coletivo, só constituem o trabalhador coletivo, trabalhadores produtivos que transforme a natureza. É importante salientar também que a categoria trabalho é identificado de forma simples e abstrata como uma atividade do homem para com a natureza, que vise a produção de um valor de uso que não corresponde a única categoria que resume o ser social, onde o se social é composto por outros dois complexos sociais além do trabalho que são as relações sociais e a linguagem, o ser social é constituído por três categoria a sociedade, a linguagem e o trabalho.

De acordo com Sérgio Lessa o serviço social não é trabalho, porque não realiza a transformação da natureza nos bens materiais necessários a produção social, e também porque a profissão não realiza a mediação entre o homem e a natureza. A intervenção social é contraria, intervêm nas relações puramente sociais, isto é, nas relações entre os homens. Afirmar que o serviço social é trabalho aplica forçosamente matéria-prima e meios