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O Èmile Durkheim

Por:   •  22/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  108 Visualizações

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Èmile Durkheim:. Nasceu no de 1858, foi criado na França e estudou na “Escola normal superior de filosofia”, ele era formado em filosofia, mas sua obra sempre se mostrou mais voltada para sociologia, então ele se muda para Alemanha para estudar aquilo que sonhava. Èmile Durkheim é considerado um ícone, e um dos pais da sociologia moderna, ele foi o pioneiro em combinar pesquisa empírica e teoria sociológica, fazendo com que seu nome fosse colocado também como um dos fundadores da escola Francesa. Seu nome é bastante reconhecido dado o prestigio adquirido enquanto teórico do conceito “coerção social”, seu principal trabalho envolve a teoria de “consciência coletiva”, onde ele defende que o homem é um animal selvagem, e que só pode se tornar humano a partir do momento que se tonar sociável, ou seja, que aprenda hábitos e costumes que são necessários para viver em sociedade. Suas reflexões sobre esse assunto nos leva a teoria conhecida hoje em dia como “fatos sociais”, uma de suas afirmações mais conhecidas é que “os fatos sociais devem ser tratados como coisas”, sendo assim, o fato social é algo dotado de vida própria externo a membros da sociedade e que exerce uma força que te obriga agir, pensar e sentir de determinada maneira com coerção, os pensamentos e sentimentos individuais dão origem aos “fatos sociais”, podendo ser mais consolidado (leis, normas, dogmas religiosos) e os menos consolidados (ações sociais, crenças, hábitos, costume). Durkheim ainda nos fala acerca do que ele denomina instituições sociais. Essas instituições são, por exemplo, a família, escola, governo, policia, etc. pode chamar de instituições toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade sem desnaturar o sentido da expressão. Assim, Durkheim as aponta como instituições pela manutenção da ordem. Apesar dessa característica claramente conservadora desses aparelhos da sociedade, Durkheim sai em defesa dos mesmos, acreditando que os homens necessitam sentir-se seguros e respaldos e isso é oferecido por essas instituições. O Durkheim defende essa ideia justamente por acreditar que o homem mantém sua humanidade a partir do momento que se torna sociável, e que a vida em sociedade só é possível em um ambiente onde existem regras, limites, e valores, caso contrario o homem estaria entregue a um estado de desespero. Ele ainda nos fala dos dois tipos de solidariedade a orgânica e a mecânica.

Solidariedade mecânica:. A coerção social é baseada na semelhança entre os indivíduos predomina a consciência coletiva.

Solidariedade orgânica:. Coesas são baseada na diferença entre os indivíduos, ocorre com a crescente divisão social do trabalho.

Karl Marx:. Nasceu em 5 de maio de 1818 na Alemanha, ingressou primeiro na Universidade de Bonn e mais tarde transferiu-se para a de Berlim com o intuito de estudar direito, que ele também abandonaria para se dedicar ao estudo da filosofia. A sociologia se divide em antes e depois do Marx, a teoria do Marx consiste em uma critica ao capitalismo, mas é uma critica que não se limita apenas a teoria, Marx é contra a separação da teoria e da pratica pois ele acredita na mesma complexidade para as duas. O marxismo constitui-se como a concepção materialista da História, longe de qualquer tipo de determinismo, mas compreendendo a predominância da materialidade sobre a ideia, sendo esta possível somente com o desenvolvimento daquela, e a compreensão das coisas em seu movimento, em sua inter-determinação, que é a dialética. Portanto, não é possível entender os conceitos marxianos como forças produtivas ou capital sem levar em conta o processo histórico. O Marx crias muitas teorias, sendo elas: a “Mais-Valia” que diz que o lucro a mais  é obtido quando há a exploração dos trabalhadores, que por sua vez não vez não percebe pois esta alienado, essa alienação trata-se de uma condição onde o trabalho ao invés de ser instrumento para a realização plena do homem e de sua condição de humano torna-se, pelo contrário, um instrumento de escravização, acabando por desumanizá-lo, tendo sua vida e seu próprio valor medidos pelo seu poder de acumular e possuir. O Marx também acredita que a historia é determinada pelas condições materiais (a sociedade vive para suprir suas necessidades usufruindo das matérias primas), e que as instituições não são naturais e que o estado existe para realizar direitos que já nasce com o individuo. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, surgem as classes sociais a classe dominante e a classe dominada (burguesia e proletariado), sendo a classe dominante aquela que mantém poder sobre os meios de produção e a classe dominada a que se sujeita a dominante para obter os bens produzidos. O estado só aparece para representar os interesses  da classe dominante, e cria, para isso, inúmeros aparatos para manter a estrutura da produção. Esses aparatos são nomeados por Marx de infraestrutura e condicionam o desenvolvimento de ideologias e normas reguladoras, sejam elas políticas, religiosas, culturais ou econômicas, para assegurar os interesses dos proprietários dos meios de produção. O Marx diz que a economia determina sobre o funcionamento das instituições (tudo é criado para a manutenção do estado capitalismo). E eles ainda nos diz que desde os modos de produção primitivos ate o atual a mudança não foi linear e também não foi necessariamente progressista.  

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