O COMPORTAMENTO HUMANO NA PÓS-MODERNIDADE UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL NO ESPAÇO URBANO DE COARI
Por: DiegoM94 • 23/3/2017 • Relatório de pesquisa • 590 Palavras (3 Páginas) • 386 Visualizações
O COMPORTAMENTO HUMANO NA PÓS-MODERNIDADE UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL NO ESPAÇO URBANO DE COARI
Subtema: OS FLUTUANTES URBANOS DO LAGO DE COARI: RAZÃO, EMOÇÃO E NECESSIDADE
O presente relatório visa demonstrar a prática de campo, realizada dia 24 de agosto de 2013, da Turma IRCP_41M, sob a orientação dos professores Msc. José Roselito Carmelo da Silva e José Wulisses de Oliveira, havendo a colaboração de outros professores como: Profª. MSc. Aline Carvalho de Almeida, Prof. Esp. Elmar Cordeiro da Silva e Prof. Esp. Valclides Kid Fernandes dos Santos.
Esta pesquisa ocorreu em caráter interdisciplinar, voltado às disciplinas de Sociologia e Gestão de Empreendedorismo, com a temática: O Comportamento Humano na Pós-Modernidade Uma Análise Socioambiental no Espaço Urbano de Coari, e seu Subtema: Os Flutuantes Urbanos do Lago de Coari: Razão, Emoção e Necessidade.
O trabalho teve início às 7h15min, horário este de saída do IFAM Campus Coari, onde foram repassadas as últimas informações, as quais estavam direcionadas as casas flutuantes, localizadas no Lago de Coari onde se pode vivenciar a realidade da população que reside neste local.
No primeiro flutuante, a equipe responsável em fazer a entrevista foi a dos alunos, Diego Junior da Silva Maciel e Lucas Corrêa Lima e Souza, enquanto as outras equipes foram realizar seus trabalhos em outras localidades. Lá se conversou com o Sr. José de 66 anos, por volta das 9h30min, um senhor bem vivido, que segundo ele “era muito bom morar naquele local, mas estava ali a trabalho, pois o mesmo era vigia do flutuante e agricultor, sua perspectiva de vida é trabalhar na cidade”. O mesmo reside há apenas 04 meses no local, o flutuante é arredando e ultimamente sua atividade profissional é apenas cuidar do flutuante apesar de acima citar que possui também outra profissão, sendo o trabalho assalariado que o levou a morar neste local, mas possui outra moradia na cidade, situada no bairro de Tauá-Mirim. Afirma que “o consumo de água em sua maioria é do próprio Lago de Coari, condições esta inadequada, até por sabermos que a água do Lago de Coari é contaminada, ressalva apenas a água para beber que consegue na Fábrica de Gêlo”.
Vale ressaltar que considera o senhor José a segurança do local “boa, onde o índice de criminalidade é baixa”, considerando a atuação do poder público atual “boa”, relacionado à população quanto à melhoria de vida. Mas, segundo ele se considera “satisfeito e tá bacana, tá bom” o local onde atualmente mora.
O segundo questionário de entrevista feito, foi com a Sra. Maria de 48 anos, por volta das 11h, que trabalha como agricultora, e segundo ela, “se sentia satisfeita morando em um flutuante, mas se pudesse moraria em outro lugar”. A mesma reside neste local há aproximadamente 12 anos, o flutuante é próprio e ultimamente não tem exercido sua atividade profissional por questões de saúde. Afirma que “enfrenta muita dificuldade morando neste local, pois em épocas de seca a mesma juntamente com sua família tem o trabalho de deslocar o flutuante para o canal do lago, e o mesmo ocorre em época cheia”. A água usada para sua higiene básica é na sua maioria das vezes do lago de Coari, ressalva apenas a água para beber que consegue na Fábrica de Gêlo.
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