O Golpe de 1964
Por: Polyana Fucilini • 1/5/2020 • Projeto de pesquisa • 1.249 Palavras (5 Páginas) • 114 Visualizações
Golpe de 64
O golpe de 1964 se originou de uma desestabilização do governo de João Goulart, também conhecido como Jango, o mesmo pegou o governo de Juscelino Kubitschek, que deixou a economia totalmente desestabilizada e com muita desigualidade social. Jango apostou nas reformas de base para resolver estes problemas aparentes, as reformas de base propunham diversas reformas, como a bancária, a agrária e a eleitoral, dentre outras.
Com a reforma eleitoral, desestabilizaria muito a dominação da direita nas eleições, por permitirem os analfabetos votarem, o que representava quase 60% da população. A mais eminente dessa história foi a reforma agrária, que deixou muitos insatisfeitos com ela.
Com a grande rixa que se desencadeou cada vez mais dentre os partidos de direita e esquerda, a oposição começou então a elaborar um golpe de estado contra o governo de Jango.
Com isso, ocorrem-se vários fatos diante o governo, em 1963, a guerra entre oposição e governo ficou bem mais acirrada, no mesmo ano, ocorreu a Rebelião dos Sargentos, onde sargentos da aeronáutica e da marinha invadiram o Supremo Tribunal Federal, m protesto contra a declaração de inelegibilidade dos sargentos eleitos em 1962.
Em certo ponto, podemos dizer que boa parte da culpa que se dá do golpe deve-se a pressão que os Estados Unidos fez na mídia, o que podemos ver claramente em uma entrevista concedida por Carlos Lacerda onde a mídia estadunidense chama o governo de Jango de um governo completamente instável.
Com a inflação na casa dos 79%, e o crescimento econômico em 1,5%, o comércio exterior começa então a tirar dinheiro do Brasil, o que abalou muito a economia.
Diante todos esses fatos, a mídia começa a repercutir notícias do governo, dando a entender, indícios comunistas, foi então organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, preparada pelo IPES sob a figura da União Cívica Feminina com o apoio de setores de direita. Diante de toda essa desestabilização, os militares a favor do golpe começaram a agir. o pontapé foi dado pelos mineiros, sob a liderança do general Olympio Mourão Filho, que marchou com suas tropas de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro e iniciou o processo de deposição do presidente João Goulart com o apoio dos EUA e das Forças Armadas. O Golpe foi concluído na madrugada de 02 de abril de 1964, quando o Congresso, em sessão secreta realizada de madrugada, declarou a Presidência da República vaga.
O golpe militar veio com muita repressão, não se existia mais liberdade de expressão, vivíamos a mira do governo, a mídia era manipulada e só o que o governo autorizava chegava a boca do povo, diante toda essa falta de liberdade, várias manifestações ocorreram nesse cenário, dentre isso músicos, artistas, atores, todos revoltados diante a repressão do governo facista.
Podemos ver por exemplo, a seguir, um fragmento de Inútil, uma música censurada naquela época.
“A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dentes
Tem gringo pensando que nóis é indigente
Inútil
A gente somos inútil”
MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento).
Esse fragmento esteve presente no ENEM de 2010, o que demonstra até hoje a relevância que a ditadura teve e tem em relação a sociedade.
[pic 3]
Fora Collor
Foi um movimento político ocorrido em 1992 onde milhares de brasileiros saíram às ruas pedindo a saída do Poder do então Presidente da República, Fernando Collor de Mello.
Enquanto candidato se destacava por ser jovem por propor o combate à corrupção e por “caçar marajás” fez o Brasil passar pelo aumento substancial da inflação, do fechamento de empresas e do desemprego bem como confiscou os depósitos bancários que ultrapassaram a quantia de 50 mil cruzeiros.
No dia 11 de agosto de 1992 10 mil pessoas se reuniram em frente ao Museu de Arte de São Paulo para protestar.
Em seguida o presidente fez um pronunciamento em rede nacional e pediu que as pessoas vestissem as cores do Brasil no domingo próximo em resposta ao acontecimento e em sinal ao apoio ao presidente.
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