O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Por: Samanta Lima • 9/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 493 Visualizações
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS: FORMAÇÃO SOCIAL, ECÔNOMICA E POLITICA DO BRASIL.
E
FUNDAMENTOS HISTORICOS E TEORICOS-METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL.
O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
TUTOR A DISTÂNCIA: VANIA BRITEZ DE CARVALHO
INDICE
• INTRODUÇÃO.................................................................................PAG, 03
• O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO......................................PAG, 04
• O SERVIÇO SOCIAL NA MODERNIDADE.....................................PAG 06
• CONCLUSÃO..................................................................................PAG, 08
• BIBLIOGRAFIA................................................................................PAG 09
INTRODUÇÃO
Tem por finalidade este trabalho, de relatar as dificuldades e melhorias sofridas por duas Assistentes Sociais; uma na década de 1980 e outra de 2000.
Após as mudanças políticas que ocorreram no Brasil durante a década de 1980, o Serviço Social passou por mudanças significativas tornando-se interventivo e investigativo.
Nesta época, passa-se a se discutir a Ética no Serviço Social, buscando romper a neutralidade e o tradicionalismo filosófico. Assume-se claramente no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O Código traz também outro avanço: a ruptura com os corporativismos profissionais, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários).
Já no ano de 2000, com o processo de globalização em andamento, com a valorização do capital financeiro, suas grandes corporações transnacionais, seus mercados, suas mídias, suas estruturas mundiais de poder e as graves conseqüências desta conjuntura para o tecido social em geral, configurando um novo perfil para a questão social. Tem também como meio de trabalho a implantação do SUAS, LOAS e a PNAS.
O Movimento de Reconceituação.
O Brasil entra na década de 1980, com grande mudança histórico-cultural, sendo marcado por manifesto popular da sociedade, onde lutavam pela liberdade de expressão e insatisfação das políticas vigentes, sempre em busca de diretos. Não se pode deixar de mencionar a criação do PT (Partido dos Trabalhadores), a campanha pelas “Diretas Já”, o crescimento dos movimentos grevista, com o fortalecimento dos sindicatos por categoria e união em centrais sindicais, onde já havia a atuação de vários Assistentes Sociais e servia de base para o Movimento de Reconceituação. O “problema social” era disseminado entre os pobres, na verdade o problema se resumia nos pobres. A pobreza, violência, miséria era um problema da classe C e D.
Com a desvalorização da moeda, muitas famílias sofriam com o desemprego, a tecnologia não era algo acessível, a população não procurava pela ajuda do Governo, pois quem precisasse de ajuda na época era descriminado na escola, serviço, sociedade.
O processo de redemocratização da sociedade brasileira deu terreno e bases para a efetivação das conquistas feitas pela vertente da “Intenção de ruptura” e para a superação deste processo, ou seja, sua materialização. São fatores como: o amadurecimento profissional; a superação de alguns equívocos feita nas primeiras interpretações marxistas; o reconhecimento do Assistente Social como agente profissional inserido na divisão sócio-técnico do trabalho (sua visão como um trabalhador assalariado); e a formação mínima de um novo currículo comprometido com as classes populares.
Diante de todo esse contexto surge um novo perfil profissional, onde a teoria social de Karl Marx inicia a sua efetiva interlocução com a profissão, com a matriz teórico-metodológica esta teoria apreende o ser social a partir das mediações, ou seja, parte da posição de que a natureza relacional do ser social não é percebida em sua imeaticidade.
É no âmbito da adoção do marxismo como referencia analítica, que se torna hegemônica no Serviço Social no país, a abordagem da profissão como componente da organização da sociedade inserida na dinâmica das relações
sociais participando do processo de reprodução dessas relações. (cf. IAMAMOTO, 1982).
A busca de um coletivo profissional que tivesse como projeto o comprometimento com setores populares e trabalhadores do mundo capitalista, na luta por uma nova sociedade sem exploração e desigualdade social, proporcionou, assim, uma nova direção ética e política do serviço social brasileiro.
A assistência social assumiu novos contornos após ser inserida, pelo constituinte de 1988, no âmbito da Seguridade Social. Com isso, o assistencialismo foi reconhecido como uma política pública, integrando, juntamente com as políticas de saúde e previdência, um sistema de proteção social.
O constituinte, atento à miséria e à desigualdade existente em nosso país, reconheceu a Assistência como um direito social, inserindo-a no bojo da Carta, passando a ser mais um dos direitos a ser provido pelo Estado de Bem Estar-Social, novo modelo de Estado, oriundo da Constituição Federal de 1988.
O Serviço Social
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