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Prova da monica

Por:   •  26/11/2015  •  Resenha  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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A modernindade é a época em que o pensamento se estrutura a partir de referenciais baseados na própria época, já que, a história muda rapidamente, sendo portando inviável que as ideias baseiem-se em referenciais passados. É um período de tranformações sociais e estruturais do Estado e do pensamento, pois rompe com a organização social herdada do Antigo Regime.

 É caracterizada pela necessidade de mudar o mundo; agora não mais há imagem e semelhança de Deus, mas há imagem e semelhança do sujeito racional, ou seja, a noção de sujeito em Montaigne e Descartes evolui, sendo o indivíduo não apenas sujeito racional que produz a objetividade, mas aquele que produz a história. As transformações e mudanças decorrem da própria ação humana e são necessárias para que o sujeito seja afeito, para que o mundo possa ser formado nos referenciais dados a partir desse sujeito racional; a sociedade precisa ser esclarecida, não apenas o sujeito.

Immanuel Kant introduz o conceito de que o mundo se tranforma a partir das ideias, influenciando também Georg Hegel, que inaugura o idealismo alemão. Essa corrente idealista é assim chamada, pois baseia-se na noção de que o que faz com que a história se transforme é o conhecimento. É interessante ressaltar que mais importante do que dizer como o mundo se transforma, é dizer, simplesmente, que ele se transforma. O pensamento moderno do século XIX lida o tempo com essa concepção.

As transformações da estrutura social, política e econômica são exemplos vivenciados pela Europa que demonstram a principal característica da modernidade: o rompimento com as estruturas precedentes, oposição ao tradicional. Essa oposição dá origem a um conflito que dominou o pensamento francês no século XIX; e é justamente essa oposição entre tradicional e moderno que ao ser tratada por Auguste Comte, dará origem à sociologia.

Nessa mesma época, surge a concepção de que a objetividade não está dada desde sempre, mas sim é produzida e/ou transformada. Os autores modernos, além de tentarem compreender como se produz essa objetividade - qual é a objetividade que está sendo imposta no lugar daquela contestada, de certa forma fundada na visão metafísica ou até mesmo religiosa do mundo -, mas também lidar com o movimento da história.

Nesse contexto, as ideias modernas trazem novos conceitos como transformação, movimento, ruptura, crise, revolução, progresso. Auguste Comte é o autor que, ao mesmo tempo, aborda esses dois aspectos modernos; aquilo que está posto pela filosofia da história ou filosofia moderna vai convergir para o seu pensamento. De um lado, tenta descrever o movimento da história, pelo viés da ideia de progresso, e de outro lado, pautado pela maneira de compreensão de como a história se transforma, pensar então os critérios de produção da objetividade da ordem social, no século XIX.

Auguste Comte, ao elaborar sua teoria e criar a nova ciência social, apoia-se nos recursos que a própria época apresentou através dos conflitos entre modernidade e tradição, caracterizando-a extremamente como moderna. Comte baseia o pensamento sociológico em torno da marcha da civilização em direção ao desenvolvimento, a transformação e mudança social; sendo assim, a marcha migra do tradicional para o moderno - progresso. Partindo daí, dá-se origem à Lei dos Três Estados afirmando que o tradicionalismo das monarquias era religioso e a doutrina crítica da população abstrata, sendo somente a ciência, ao estudar a marcha da civilização, capaz de colocar ordem e dar fim aos conflitos da época.

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