Psicologia escolar
Por: Marcia Oderdenge • 26/4/2015 • Trabalho acadêmico • 455 Palavras (2 Páginas) • 150 Visualizações
PSICOLOGIA ESCOLAR : VOCÊ É BURRA, BAIXINHA, NÃO ENTENDE O QUE FALO!!
*Luiz Tadeu Martins de Oliveira
Imaginem em sala de aula, quando o professor por motivos estranhos aos alunos, sente-se ameaçado em seu poder utópico, frustrado até com a profissão da docência, e passa a agredir uma aluna de “burra, baixinha, não entende o que falo!” E pasmem, o desequilíbrio emocional é tão grande que o faz na frente de outros alunos, tendo-os como testemunha de acusação pelo sua postura pedagógica.
Qualquer aluno de graduação do Curso de Direito sabe das consequências graves que podem ser imputadas a tal professor, tais como, indenização por danos morais à aluna, até afastamento da docência por incompetência pedagógica e emocional.
O que quero enfatizar aqui é algumas consequências psicológicas que poderá advir a esta aluna em tela.
Imaginem se esta aluna tem o curso de graduação como uma ferramenta de afirmação de sua auto – estima, no mundo e na profissão. Quanto não pode ser destruído em termos de sonhos, esforços não reconhecidos e experimentar sofrimentos morais e cognitivos irreversíveis, como déficit de atenção, aumento na dificuldades em relacionamentos e até poderão ser gerados transtornos compulsivos, tais como alimentares, uso de substâncias psicoativas, e em casos estranhos, pode-se chegar até o suicídio...
O que estou alertando é que consequências advindas de insultos, principalmente em sala de aula, são imprevisíveis as consequências, pois cada pessoa lida diferente com o mesmo fato.
Vou elencar alguns comprometimentos de tais insultos e agressões verbas:
- Crença de “o que tenho de bom vale menos do que tenho de ruim”.
- Sensação de inferioridade em relação aos outros.
- Poderá identificar-se com o que é ruim.
- Valorizar opiniões de falsas autoridades existências no que tange sou bom ou ruim ser humano ou aluna.
- Não utilizar dos próprios valores estabelecidos para filtrar os dos falsos juízes existenciais, ficando dependente da opinião dos outros.
- Não conseguirá valorizar os próprios aspectos negativos e positivos para melhorá-los, ocorre início de uma dissociação de si mesmo.
- Perda de dignidade física e emocional.
- Deixa de reconhecer os próprios esforços e conquistas.
- Fica influenciável pelo olhar e crítica dos outros.
- Perde a capacidade de observar os outros em seus valores de referência, com aumento de expectativas irreais nos relacionamentos, entrando em situações perigosas.
- Desenvolvimento de transtornos compulsivos diversos, oriundos de fobias.
- Podendo até chegar ao suicídio.
Essas são algumas reflexões e consequências psicológicas quando um docente agride verbalmente alguma aluno em sala de aula.
Prof da Univ Estadual do MS
Psicólogo Clínico
Email: luiz.tadeu@uems.br
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