RESENHA: UM TOQUE DE CLÁSSICOS – KARL MARX
Por: Genilda Oliveira • 22/8/2017 • Trabalho acadêmico • 458 Palavras (2 Páginas) • 522 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS
JHULIANNE OLIVEIRA SANTOS
TRABALHO DE INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Resenha do livro “Um toque de clássicos” Capítulo 1 – Karl Marx
Catalão
08 de agosto de 2017
RESENHA UM TOQUE DE CLÁSSICOS – KARL MARX
É praticamente impossível tocar em sociologia sem lembrar do tão prestigiado Karl Marx, apesar dele mesmo não se nomear como um sociólogo, este passou a ser um enorme ícone de estudo contemporâneo a respeito. Ele, desde o começo, mantém um rigoroso debate com o idealismo hegeliano, com isso, Marx fala sobre a dialética e materialismo sobre uma perspectiva histórica, (Algo que os economistas do seu tempo não reconheciam no capitalismo), questionando tanto o idealismo hegeliano quanto o materialismo neo-hegeliano.
Para o sociólogo, o capitalismo surge a partir da falência do feudalismo, vemos então uma revolução na burguesia, que antes, era ocupado pelo senhor feudal. O auge de tua pesquisa são os seres humanos que buscam pela interação com a natureza e outros indivíduos a origem de uma vida matéria, os homens se criam e recriam, humanizando a si e a natureza, todo o processo ocorre pelo trabalho, onde há uma organização social, que vem mais tarde definir os indivíduos em classes de acordo com a posição exercida neste trabalho adquirido.
No capitalismo, acontece a personificação dos objetos, tudo se torna mercadoria, estando em sua base a força do trabalho. Este, é o mecanismo usado como a sobrevivência do proletariado (Completamente desprovida dos meios de produção, tendo apenas a força do trabalho como meio de vida) e como forma de lucro pela classe burguesa através da mais valia, que seria o ganho em cima daquilo produzido e não recebido pelo trabalhador. A partir disto, o trabalhador se torna alienado, não se reconhecendo no produto feito por ele mesmo.
O trabalhador é explorado o dia todo, e ao chegar em casa cansado, se encontra focado em frente a uma TV por exemplo, que ao invés de conscientiza-lo a respeito de toda essa exploração, o induz ao consumo pelas diversas formas de entretenimento apresentadas. Com maior desejo de consumo, mais ele precisa do trabalho para suprir suas necessidades. Marx diferencia os homens dos animais também neste aspecto: Enquanto os animais produzem apenas o suficiente para sua sobrevivência, o homem está em constante busca pelo materialismo, tecnologia para saciar seu desejo interminável.
Marx afirma que o motor da história sempre foi a luta de classes, desde a sociedade feudal, até então o capitalismo motivo de severas críticas até hoje. Para ele, a única forma de resolver tamanha exploração sofrida por uma classe oprimida pela burguesia, seria a retomada do poder pela classe não dominante, para então depois, consentir a figura de um estado. A evolução social, para o sociólogo, seria a transição do capitalismo para o socialismo, e após, a transição para o comunismo.
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