Resenha Era dos Extremos – Eric Hobsbawm
Por: gracio.martins • 12/7/2019 • Relatório de pesquisa • 749 Palavras (3 Páginas) • 518 Visualizações
Resenha Era dos Extremos – Eric Hobsbawm
Ramon Gracio Martins
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Ciência, tecnologia e sociedade
Era dos extremos é um livro feito para a análise da relação Ciência e tecnologia, e relata o período das Guerras no século XX, onde as tecnologias tiveram uma grande evolução, devido a competição entre países. Hobsbawm tem como principal objetivo no livro relatar, que nesse período o avanço da tecnologia foi imenso, mas foi uma tecnologia, que de certa forma não visava o bem da comunidade, mas que Pós guerra, trouxeram muitos benefícios para a população Mundial, um exemplo disso é o Alan Turing que desenvolveu durante a guerra uma máquina para interpretar as mensagens codificadas com mais rapidez, e pós guerra isso foi usado como molde para a computação atual.
Hobsbawm trata de como a sociedade foi aceitando as novas tecnologias, em uma parte do texto ele cita : “A desconfiança e o medo da ciência eram alimentados por quatro sentimentos: o de que a ciência era incompreensível; o de que suas conseqüências tanto práticas quanto morais eram imprevisíveis e provavelmente catastróficas; o de que ela acentuava o desamparo do indivíduo, e solapava a autoridade.”; com base nisso, podemos dizer que de certa forma, as novas formas de tecnologia, deixavam os leigos com um medo e uma reprovação deles. Do outro lado os cientistas que criaram a tecnologia não sabiam das consequências que a tecnologia podiam trazer na sociedade, um exemplo disso foi a revolta da vacina no Rio de Janeiro, e as pessoas tinham medo de deixar se vacinar, porque não tinham um conhecimento prévio do que era aquilo, outra discussão que foi feita na sala de aula, foi sobre esse a falta de divulgação do avanço cientifico, ou então a distância da comunidade cientifica com a sociedade. Sendo que existe uma grande diferença de conhecimento entre o cientista que fez a descoberta, e o leigo, sendo dessa forma extremamente ter uma comunicação entre essas duas partes da sociedade.
Trazendo para os dias atuais Hobsbawm fez uma comparação interessante trazendo essa frase em pauta : “O aprendiz de feiticeiro não precisava mais preocupar-se com sua falta de conhecimento”. Sendo o aprendiz de feiticeiro os leigos, e o feiticeiro os desenvolvedores da tecnologia. Também não adianta o aprendiz de feiticeiro souber como é o funcionamento do que ele esta operando tendo em vista que não vai melhorar sua praticidade e afins, não importa saber para o operador de caixa como que é feito a leitura do código de barras, importa saber como que faz para passar o produto e sair o resultado das compras. Nos idas atuais, ainda mais como nunca é perceptível que os leigos estão muito distantes das universidades e das pesquisas cientificas, enquanto os pesquisadores falam de quarks, Planck os leigos continuam com a mesma informação de sempre.
Uma análise feita pelo autor, é a gigante explosão no desenvolvimento cientifico, e em certa parte como a sociedade, aceitou esse desenvolvimento, e de certa forma como que a tecnologia entrou na vida das pessoas da forma como ela é hoje, durante o período de guerra, em que foram feitas as bombas nucleares, mais pra frente que existia uma competição, entre a Rússia e Estados Unidos da América , e o homem saiu da terra, o homem chegou na lua. Uma reação da população a partir de todas essas tecnologias, foi o extremismo, ou seja, começaram a criar teorias para cada evento fora dos padrões, como exemplo podemos citar as pessoas que veem e acreditam em “OVNIS”, acreditam na teoria de que a terra é plana, ou até mesmo cientistas que tentam refutar algumas teorias como por exemplo uma linha de raciocínio que não acredita no aquecimento global e acha que a terra está indo para um período mais quente, e diversas teorias, que a ciência já tem uma resposta, mas existem pessoas que não acreditam mais no que é dito e acham que tudo é uma grande manipulação das pessoas.
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