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Resumo da Obra a Meta

Por:   •  12/5/2017  •  Resenha  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  281 Visualizações

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A META

Goldratt, Eliyahu M. e Cox, Jeff. A Meta. ed. ampliada. São Paulo: Claudiney Fullman, 1993.

O livro retrata a história de Alex Rogo que trabalhava como gerente industrial em uma fábrica. Trata-se de um romance envolvente, no qual o leitor com muita facilidade visualiza os pormenores da narrativa e é envolvido no cotidiano do trabalho de Alex Rogo, que ao tempo da história vê-se em sérios problemas profissionais e em dificuldades para administrar esses problemas e, o que é pior, se não bastassem tais problemas, sua vida pessoal também andava de mal a pior.

Sob o ponto de vista profissional Alex estava sob pressão, pois seu superior, Bill Peach determinou que ele teria o prazo de três meses para fazer com que a fábrica passe a dar lucro já que a mesma estava vendo sua lucratividade escorrer pelo ralo, cuja conseqüência nos últimos três meses foi o corte de 600 funcionários como forma de baixar os custos em 20%, isto tudo fora reflexo da queda nas vendas em 22% no referido trimestre.

A situação de Alex é delicada, principalmente porque seus problemas pessoais não lhe dão segurança suficiente para ter a certeza se dará conta da tarefa de fazer com que a empresa passe a dar lucro, evitando assim, a demissão dos 600 funcionários restantes e, ainda garantir o seu próprio emprego. A situação da empresa é caótica, uma vez que as rotinas organizacionais da mesma não estão em harmonia, ou seja, a fábrica não consegue manter um cronograma de produção, nunca consegue atender de maneira satisfatória e dentro do prazo os pedidos dos clientes, o cenário é o pior possível, agravado, ainda pela recessão que assola a cidade, com o fechamento de outras fábricas e com uma grande quantidade de imóveis a venda, realmente uma situação caótica e assustadora que faz com que Alex fique cada dia mais desanimado e temeroso para com o futuro da empresa e, por conseguinte o seu.

Embora a empresa tenha investido uma grande quantia em modernização com a robotização da sua linha de produção, a fábrica não estava se mostrado eficiente e, por esta razão a diretoria, por meio de Bill incumbira Alex de solucionar os problemas organizacionais da fábrica visando torná-la eficiente e lucrativa, pois do contrário seria o fim do emprego de Alex e de seus 600 funcionários remanescentes. Aqui, o autor do livro, começa apresentar algumas teorias conhecidas e aplicadas à Administração de Empresas, tais como: a Teoria das Restrições, a Teoria das Filas entre outras Teorias e conceitos atinentes ao assunto, oferecendo, assim, a Alex, as possíveis soluções administrativas para que o mesmo salve a empresa da falência. A tarefa não era nada fácil, principalmente porque Alex vinha enfrentando uma crise em seu matrimônio justamente por causa da falta de tempo para dedicar sua esposa Julie, uma vez que trabalhava muito.

Quando as coisas pareciam caminhar para um final triste, pois Alex não conseguia visualizar uma saída em tão pouco tempo (três meses apenas), sua sorte começou a mudar, isto porque, enquanto aguardava uma conexão no aeroporto de O’Hare, encontrou seu ex-professor na universidade, Jonah que atua como cientista organizacional, a quem não hesitou em pedir ajuda, explanando de maneira sucinta todas as dificuldades por quais estava passando, Alex obteve de Jonah a sugestão de que um primeiro passo a ser dado era o de se estabelecer metas a serem alcançadas pela empresa a curto, médio e longo prazo que de imediato permitiriam a Alex identificar onde estavam ocorrendo as falhas, assim como, otimizar os meios de produção, utilizando de maneira mais racional a mão-de-obra qualificada, reduzindo assim, os custos de produção, uma vez que a fábrica contava com um parque industrial altamente tecnológico, pois havia robotizado sua linha de produção e, portanto, possuía todas as condições para poder atender adequadamente e satisfatoriamente sua clientela, o que na verdade estava acontecendo era uma má utilização dos recursos materiais e humanos da fábrica.

Em um segundo momento, seu professor Jonah, indagou Alex sobre qual estava sendo a contribuição da robotização para com a produtividade da empresa e, Alex respondeu que baseava ou mensurava a produtividade da fábrica apenas na eficiência dos robôs e na sua grande capacidade de produção das peças da fábrica, pois acreditava Alex, que o custo por peça baixaria; porém, esta grande produtividade, baseada na utilização excessiva das máquinas estava tendo como resultado um acúmulo no número de peças, ou seja, estavam sobrando mais peças no estoque do que a quantidade de pedidos recebidos pela fábrica, fato este que já estava se demonstrando como um equívoco sob o ponto de vista de eficiência versus custo, pois não adiantava nada produzir mais e não vender.

Jonah explicou a Alex que uma das maneiras para se identificar se a empresa está caminhando para alcançar suas metas é necessário que exista um mecanismo de medição ou de aferição de todos os processos que envolvam a empresa. Geralmente as empresas usam, como parâmetros somente meios administrativos como: o lucro líquido, o fluxo de caixa e o retorno sobre o investimento que são parâmetros de medida voltados mais para os aspectos financeiros da empresa do que propriamente aos de produção, de eficiência e comercial.

Para tanto Alex deveria implantar algumas medidas visando otimizar a operacionalização da fábrica, tais como: ganho, inventário e despesas operacionais. Assim as metas a serem alcançadas deveriam estar ligadas a: 1) o aumento do ganho: para aumentar o ganho financeiro da fábrica Alex deveria intensificar as vendas, para daí aumentar a produção proporcionalmente ao montante vendido e, não o contrário como vinha fazendo, produzindo mais do que vendia; 2) reduzir o inventário: isto implicaria em aplicar de forma melhor o dinheiro investido na produção dos bens destinados à venda; 3) a diminuição das despesas operacionais: promover a administração dos custos de produção de tal modo a transformar o montante investido em lucro.

Frente aos novos desafios, Alex, antes mesmo de implantar as medidas ou metas a serem alcançadas fez um diagnóstico profundo da situação da empresa e concluiu que: a) a robotização da linha de montagem apresenta-se eficiente sob o ponto de vista de produtividade, porém a fábrica da maneira como estava operando não caminharia para metas positivas e, b) a alta produtividade dos robôs elevavam o seu estoque e consumia um grande montante de investimento em peças que ficavam estocadas sem darem o devido retorno econômico. Desta feita, Alex visualizou que, embora a modernização do parque produtivo com a robotização da linha de montagem, não refletiu em diminuição dos custos operacionais, isto porque, a mão-de-obra substituída pelos robôs fora alocada para outros setores da fábrica.

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