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TRABALHO DE CONCLUSÃO O JOVEM E O EMPREENDEDORISMO COTIDIANO – LETÍCIA DOMINGUES DE LIMA

Por:   •  30/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  1.694 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO

O JOVEM E O EMPREENDEDORISMO COTIDIANO – LETÍCIA DOMINGUES DE LIMA

O Brasil tem hoje a maior juventude de sua história e que irá constituir, em menos de 25 anos, a maior força de trabalho de todos os tempos. Isso tudo se dá, por termos atualmente uma juventude que é uma construção social e cultural, e que em nenhum momento  da história, e nenhum lugar, a juventude poderia ser definida segundo critérios biológicos ou jurídicos. Ela sempre e em todos lugares, ela é investida também de outros valores. ( Levi e Scmitt,1996).

O mercado de trabalho vem passando por reestruturações, desde o início da década de 90, graças à globalização, e essas mudanças possibilitaram às empresas se tornarem mais produtivas e competitivas sem aumentar o número de vagas de emprego. Dessa forma, apenas profissionais qualificados permanecem em suas posições ou encontram novas oportunidades de trabalho. 

Nesse cenário, quem mais empreende são os jovens, de acordo com o estudo do Global Entrepreneurship Monitor de 2006, que constatou que 56,20% dos empreendedores iniciais são jovens (faixa etária entre 18 e 34 anos). Ao se tornar um empreendedor o jovem brasileiro busca uma forma de se incluir na sociedade, que muitas vezes não lhe oferece oportunidade de ser um profissional de carreira tradicional. 

No momento, em que questionei sobre  os jovens e o empreendedorismo, não foi  no âmbito de que eles tem que ser ou ter, mas no sentido de que eles precisam saber se planejar e orientar acerca de seu futuro. Apesar dos pesares, que vemos nas  diversas pesquisas que temos acerca da juventude, defendo a ideia de que é importante para esta juventude buscar uma orientação de como começar, por onde começar e como se manter no mercado de trabalho.

Sabemos,que não é um trabalho fácil, por conta das políticas públicas.Segundo Pedro Paulo Martoni, em “Juventude e trabalho: desafios e perspectivas para as políticas públicas”, assinala o cenário internacional do desemprego, cujo crescimento, nos últimos dez anos, vem se acentuando mundialmente e já atinge 47% dos jovens de 15 a 24 anos, e mostra que, se cotejadas com a realidade vivida pelos adultos, as ocupações dos jovens apresentam situação bem mais preocupante. Elas são – majoritariamente, caracterizadas pela baixa qualidade, pela precariedade dos vínculos empregatícios e por menor remuneração, localizam-se nos setores informais e comprometem a escolarização.

O que acho interessante trabalhar com o tema Empreendedorismo e o jovem, é no sentido de que o ambiente da escola, é uma oportunidade transformadora que não se limita apenas ao aprendizado e sim à educação formal. Existem diversos critérios de formação cultural e pessoal que precisam ser lapidados nesse ambiente de convivência social para preparar o jovem para a vida adulta.

Esse trabalho exige também dos educadores, que eles precisam se conscientizar sobre seu papel dentro do processo. Uma das melhores maneiras de fazê-lo é identificar as habilidades que precisam desenvolver nos jovens para, a partir disso, conseguir trabalhá-las no ambiente escolar.

A experiência tão requisitada em vagas de emprego e que muitas vezes se torna um ponto negativo para os jovens pode, dessa forma, ajudá-los. Se pensarmos na experiência ligada meramente a serviços burocráticos, repetitivos e que seguem modelos já estabelecidos, certamente atrapalhará o jovem no momento de inovar, ou seja, neste caso, ela é maléfica e um iniciante cheio de novas idéias e que busque caminhos diferentes para velhos problemas pode se tornar uma solução.

Nos dias de hoje, temos várias instituições que oferecem treinamentos, capacitações profissionais e/ou orientações para estse jovens para que possam ingressar no mercado de trabalho. Porém, esse treinamentos são direcionados para tal função á desempenhar aonde irão trabalhar, falta também uma prática de ensino, que desenvolva mais as habilidades destes jovens,e orientações para os monitores que trabalham com estes jovens aprendizes. Os jovens divergem em relação às expectativas de melhora de vida às visões de mundo e às estratégias para conseguir emprego. Segundo Lassance, conclui que é possível falar da existência de um jovem brasileiro, ponderado, entretanto, que existem matizes em suas condições e perfis. Os jovens brasileiros aproximam-se no perfil demográfico (as diferenças revelam-se mais nitidamente na comparação entre centro e periferia, cidades grandes, médias e pequenas, zona rural e urbana, do que na comparação entre regiões), na satisfação com a família e com a educação, na sua auto-imagem (satisfação sexual e de saúde), no pessimismo com o mundo, no otimismo com o Brasil, no otimismo exagerado quanto ao próprio futuro, na compreensão do significado de cidadania, na idéia de que ser jovem significa conviver com riscos, na desconsideração das mudanças na política, na pouca consideração em alterar as desigualdades e na preocupação com o desemprego.

Acredito de que é possível trabalhar com o Empreendedorismo no ambiente escolar, orientando o jovem  sobre a empregabilidade e suas habilidades á desenvolver. O Empreendedorismo, no sentido de perfil empreendedor, pois este perfil  possui características essenciais ao jovem para se ingressar no mercado de trabalho, ambos não se diferenciam, pois ambos é necessário desenvolver  iniciativa, criatividade, sociabilidade,empatia , autoconhecimento, integridade, resiliência e percepção e solução de problemas.

Na última aula, em que mencionei que achava importante o jovem se planejar , buscar orientações, foi neste sentido de buscar desenvolver suas habilidades , para não se criar tantas expectativas e não se frustrar tanto com o que a  sociedade impõe e exige destes jovens.

 O jovem é muito imediatista. Ele deseja se formar rapidamente, ingressar logo no mercado de trabalho e ter um bom salário em um curto espaço de tempo. Sabemos que o mercado não funciona assim e isso pode gerar frustrações”. Esta insatisfação diante da negação de rápida ascensão pode fazer com que o jovem perca o ânimo inicial e procure por emprego não formal ou no serviço público para se sentirem mais seguros. 

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