A Criação e Anulação dos Estranhos
Por: vazpoeta • 10/9/2018 • Trabalho acadêmico • 253 Palavras (2 Páginas) • 675 Visualizações
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BAUMAN, Zygmunt. A criação e anulação dos estranhos. In: O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1998, pp.27-48.
- As sociedades produzem “estranhos” conforme o seu próprio perfil;
- “Estranhos” são aqueles que não se enquadram num dado perfil social;
- Suscitam a experiência do “mal-estar”por conta dos sentimentos adversos que eles geram;
- A imagem de uma “bota de cano alto pisando uma face humana” é uma espécie de instantâneo de nosso tempo e de seus horrores;
- Botas remontam a uniforme. Elian Canetti fala em “uniformes assassinos”;
- Uniformes simbolizam os servidores que mantêm a ordem em nome do Estado;
- O Estado, através da força, estabelece e classifica o que é a ordem e a desordem;
- Os “estranhos modernos” são aqueles que não se ajustam à visão de ordem do Estado;
- Na constituição do Estado não há espaço para os que são divergentes;
- Nesta “guerra” entre a ordem do Estado e os “estranhos” surgem duas alternativas: A ASSIMILAÇÃO, que é antropofágica, ou seja, devora os estranhos; e a EXCLUSÃO, que é antropoêmica, ou seja, que vomita, bane, expulsa os desajustados;
- As duas estratégias se expressam na versão liberal e racista-nacionalista que marca projeto moderno;
- As pessoas são diferentes por conta das suas tradições, cultura, e, por isso mesmo, passíveis de serem moldadas;
- Tendência para uma “universalização da condição humana”;
- No Estado moderno, os estranhos passam por uma destruição criativa, que demole e reconstrói ao mesmo tempo;
- Os “estranhos”, na constituição da modernidade, passam por uma espécie de “extinção contida”;
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