A ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA DE ENERGIA
Seminário: A ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA DE ENERGIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anezane • 2/4/2014 • Seminário • 4.658 Palavras (19 Páginas) • 376 Visualizações
Um bom sistema de gestão de custos tem como objetivo obter e estudar o custo em cada nível de gerenciamento, buscar o entendimento de quais custos são controláveis e quais componentes do custo contribuem para um aumento ou diminuição das despesas. Também prepara relatórios comparativos entre períodos distintos, análises específicas das variações dos gastos, variações de preços de matérias-primas e elabora orçamentos. Ou seja, uma boa gestão, deve suprir a empresa de informações necessárias para uma maior agilidade e qualidade das decisões.
Nenhuma empresa consegue sobreviver e manter sua operação sem um controle de custos eficiente. Assim, para manter os preços cada vez mais em níveis competitivos, que permitam que os consumidores comprem mais produtos, necessariamente as empresas precisam manter seus custos iguais ou abaixo da concorrência. Reduzindo custos, a empresa diminui seu preço de venda e aumenta seu faturamento através do aumento no volume de vendas e ao mesmo tempo mantém um preço competitivo para seus produtos.
Sabemos de modo grosseiro que o lucro (L) é o resultado da aferição de receita (R) descontado de seus custos (C), então L = R - C.
Os profissionais da contabilidade conhecem muito bem as distinções dos termos custo, despesa e gasto.
Para a contabilidade os custos e as despesas são categorias inseridas no conceito de gastos. Gastos são todos os sacrifícios para aquisição de um bem ou serviço, com pagamento no ato (desembolso) ou no futuro (dívida). Um exemplo seria o pagamento da conta de energia elétrica de uma empresa.
Custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos. A Contabilidade gerencial incorpora esses conceitos econômicos para elaborar Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial. Um ex.: de custo é a compra de máquinas e matérias primas. As despesas são gastos reconhecidos no ato da venda. É um dispêndio no processo de aquisição de receita. As Despesas são gastos que não se identificam com o processo de transformação ou produção dos bens e produtos.
Planilha de custos: Custos Variáveis: são gastos que aumentam ou diminuem proporcionalmente ao volume de produção, Custos Fixos: são gastos que tendem a permanecer inalterados em função do volume de produtos fabricados. Exemplos de custos fixos: salários, aluguel e manutenção da fábrica etc. Despesas Variáveis: são gastos relacionados com a comercialização dos produtos da empresa. Ex. impostos e comissões. Preços de Venda do Mercado: são os preços de venda normalmente praticados pelos concorrentes do segmento que a empresa está atuando.
Margem de Contribuição: é a diferença entre o preço de venda e os custos e despesas variáveis. Ex. numérico. Supondo que o preço de venda de um determinado produto seja R$ 100,00, o custo variável unitário deste produto seja R$ 50,00 e a despesa variável tenha o valor de R$ 10,00 (10% do preço de venda), a margem de contribuição será de R$ 40,00 (R$ 100,00 – R$ 50,00 – R$ 10,00). Neste caso, o produto vendido “está contribuindo” com R$ 40,00 para ajudar a pagar os custos fixos e depois formar o lucro líquido da empresa. A margem de contribuição não pode ser entendida como lucro, pois os custos fixos ainda não foram subtraídos do preço de venda.
Ponto de Equilíbrio: é o valor e/ou quantidade de produtos vendidos necessários para cobrir todos os custos e despesas da empresa. O cálculo do ponto de equilíbrio. Ex. prático:
|PRODUTOS |Preço de vendas |Custo variável em|Despesa variável |Margem de |Quantidade |Margem de || |em R$ |R$ |em R$ |contribuição |produzida e vendida|contribuição total || | | | |unitária em R$ | |em R$ ||MODELO 1 | 100,00 | 50,00 | 10,00 | 40,00 | 100 un |4.000,00 ||MODELO 2 | 50,00 | 20,00 | 5,00 | 25,00 | 200 un |5.000,00 ||TOTAL | | | | | 300 un |9.000,00 |
Para obter o valor da margem de contribuição ponderada, basta dividir o valor da margem de contribuição total pela quantidade produzida e vendida (R$ 9.000,00 ÷ 300 un. = R$ 30,00). Supondo que os custos fixos mensais fossem R$ 6.000,00, o ponto de equilíbrio da empresa seria de 200 unidades por mês (6.000,00 ÷ 30,00). Destas 200 unidades, precisamos saber quantas são do modelo 1 e quantas são do modelo 2. Sabe-se que a empresa produz e vende 300 unidades por mês, sendo 100 unidades do modelo 1, que correspondem a 33,33% do total de 300 unidades, e 200 unidades do modelo 2, que correspondem a 66,67% também do total das 300 unidades. O ponto de equilíbrio do produto no modelo 1, seria de 67 unidades (33,33% de 200 unidades) e no modelo 2, de 133 unidades (66,67% de 200 unidades). De acordo com a os valores da tabela anterior, podemos concluir que o lucro líquido da empresa seria de R$ 3.000,00. Este valor foi obtido através do seguinte cálculo: Margem de Contribuição Total menos os Custos Fixos Mensais (R$ 9.000,00 – R$ 6.000,00). Podemos concluir que os dois produtos geraram uma margem de contribuição de R$ 9.000,00, que amortizou os custos fixos de R$ 6.000,00 e resultou num lucro líquido de R$ 3.000,00.
Custeio por absorção é o método que segue os Princípios de contabilidade, portanto é o sistema legal aceito e exigido no Brasil. Este método trabalha com sistema de rateios na apropriação dos custos de dois ou mais produtos. O procedimento é fazer com que cada produto ou serviço absorva parte dos custos diretos e indiretos da fabricação.
ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO
Sistemas de acumulação de custos: corresponde ao ambiente básico no qual operam os sistemas e as modalidades de custeio. A empresa deverá escolher o seu sistema de acumulação de custos, orientando-se, estritamente, pelo sistema produtivo da empresa. Existem dois sistemas básicos de produção. Sistema de produção por encomenda: caracteriza-se pela fabricação descontínua de produtos não padronizados; Sistema de produção contínua: caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados. Consistentemente com os dois sistemas produtivos existem também dois sistemas básicos de acumulação de custos: Sistema de acumulação por ordem ou encomenda; sistema de acumulação por processo. Adotará um dos sistemas, a empresa cujo sistema produtivo for predominantemente descontínuo, produzindo bens ou serviços não padronizados e, geralmente, por encomenda específica dos seus clientes. Por outro lado, a empresa que produz, em série, bens ou serviços padronizados deverá adotar o sistema de acumulação de custos por processo. Sistema de acumulação de custos por
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