A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Por: Adao Moreira • 25/3/2021 • Resenha • 1.390 Palavras (6 Páginas) • 98 Visualizações
[pic 1]INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇAO ELVIRA DAYRELL
CURSO DE OBTENÇÃO DE UM NOVO TÍTULO EM LETRAS
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
RESENHA CRÍTICA
ADÃO MOREIRA DA SILVA
CAMPOS SALES
2017
ADÃO MOREIRA DA SILVA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Resenha crítica apresentada ao Instituto Superior de Educação Elvira Dayarell como requisito parcial de avaliação da disciplina Filosofia da Educação do curso de obtenção de um novo título em letras.
CAMPOS SALES
2017
1. INFORMAÇÕES BIBLIOGRAFICAS
INSTITUTO PROMINAS. Filosofia da Educação. Timóteo: Gráfica Prominas, [s.n.].
2. DADOS SOBRE O AUTOR
O Instituto Prominas é uma instituição que tem como foco a qualidade em serviços educacionais, visando formar profissionais competentes capazes de atender as exigências do mercado de trabalho. Com apoio logístico a instituições de ensino credenciado no MEC, oferta cursos de pós graduação, capacitação e extensa e está domiciliada à Avenida Acesita, 655 – Bairro Olaria – Timóteo, na região do Vale do Aço em Minas Gerais.
3. DADOS SOBRE A OBRA
A obra faz parte do cervo de material didático do curso de obtenção de um novo título em letras. Composta por 52 pagina e dividida em 05 capítulos, tem por objetivo apresentar uma vasta fundamentação teórica sobre o pensamento filosófico capacitando o leitor a discussão interdisciplinar, proporcionando a formação de cidadãos críticos que possam fazer com que a filosofia ocupe seu lugar na formação docente.
O conteúdo da obra é dirigido ao publico acadêmico. Partindo dos fundamentos legais que justificam o estudo da filosofia e sua inserção no processo formativo, o autor mostra que a filosofia visa contribuir na formação cultural, crítica e ética das gerações atuais e futuras do país.
Retrata a história da filosofia e a evolução do modo de pensar do homem de acordo com as épocas em que ele viveu e vive, tomando um ponto de vista crítico e racional.
No entanto, um panorama do conteúdo desse obra mostra a sutileza pela qual cada filósofo é discutido. Os pensadores, as idéias e os textos estão escolhidos a dedo, para mostrar como cada pensador foi engajado na sua época, tentando compreender e explicar a realidade, processo esse que produziu teorias que, por sua vez, contribuíram a moldar essa própria realidade.
A unidade 1 apresenta a Filosofia como um modo de pensar, uma postura diante do mundo. Mostra que a filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além da sua aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência o próprio homem em sua vida cotidiana.
Alem disso, a unidade 1 explica a origem, o nascimento, as definições, o objeto de estudo e os campos de investigação do conhecimento filosófico. O autor apresenta a Historia da Filosofia traça o pensamento na Filosofia Ocidental desde os gregos das Antiguidades aos tempos de hoje. Um relato acessível, fascinante e lindamente ilustrado das primeiras preocupações dos maiores pensadores do mundo, que explora os cinco principais ramos da Filosofia: Metafísica, Epistemologia, Lógica, Ética e Estética.
A unidade 2 faz uma explanação sobre o desenvolvimento da filosofia nas diversas fazes da historia. Nesta parte o autor apresenta ãs características e o pensamento dos principais filósofos que são considerados os expoentes máximos dos períodos destacados. O autor traça um panorama da História da Filosofia destacando o pensamento filosófico ocidental desde seus primórdios até tempos atuais, com uma linguagem simples e acessível, para que o leitor possa aprender e desfrutar de novos conhecimentos.
Na unidade 3 o autor discorre sobre as concepções e métodos que são apresentados sobre a filosofia. No que diz respeito a concepção o autor destaca que a filosofia pode ser concebida a partir de três pontos de vistas diferentes. A saber: a forma metafísica, a positivista e a crítica.
Na primeira concepção metafísica, o autor destaca que a Filosofia é o único saber possível, as demais ciências são parte dela. Dominou na Antiguidade e Idade Média. Sua característica principal é a negação de que qualquer investigação autônoma fora da Filosofia com validade, produzindo estas um saber imperfeito, provisório. Um conhecimento é filosófico ou não é conhecimento. Desse modo, o único saber verdadeiro é o filosófico, cabendo às demais ciências o trabalho braçal de garimpar o material sobre o qual a Filosofia trabalhará, constituindo não um saber, mas um conjunto de expedientes práticos.
Na segunda concepção, a positivista, enfatiza o autor que o conhecimento cabe às ciências, à Filosofia cabe apenas coordenar e unificar seus resultados. Bacon atribui à Filosofia o papel de ciência universal e mãe das outras ciências. Todo o iluminismo participou do conceito de Filosofia como conhecimento científico.
Já na terceira concepção, a critica, o autor destaca que a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos, sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de conhecimento.
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