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A Prática Como Trabalho E A Inserção Do Assistente Social Em Processos De Trabalho

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Por:   •  10/11/2014  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  613 Visualizações

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A proposta curricular propôs a ruptura com a concepção dominante dos anos 80. Tínhamos na questão social a base sócio-histórica do Serviço Social e a profissão inscrita no processo de trabalho. Em 1982, foi estabelecido o currículo mínimo para o curso e os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social foram modificados para atender as novas exigências, para que fosse possível apreender a profissão sob um duplo ângulo; o ângulo da profissão socialmente determinada e o ângulo que é fruto dos sujeitos que a constroem e vivenciam. E também para que pudessem abordar os modos de atuar e de pensar a profissão

O que há de comum entre o trabalho e a cultura profissional é a história da sociedade, podemos complementar dizendo que a realidade social e cultural provoca e questiona os assistentes sociais. Está claro que o assistente social trabalha com políticas sociais públicas ou privadas, no entanto a publica é uma resposta privilegiada a questão social, que irá explicar as relações entre as classes e o Estado

A questão social deixa de ser considerada apenas como desigualdade social entre pobres e ricos, passando a considerar as particulares formas de luta, de resistência material e simbólica acionadas pelos indivíduos sociais à questão social

O Serviço Social deve ser visto como uma especialização do trabalho, partícipe de um processo de trabalho. Para isso, deve-se conectar a prática profissional à prática da sociedade. O assistente social não viabiliza apenas bens materiais. O assistente social está inserido no mundo do trabalho e este permite interligá-lo a pratica da assistência dentro da sociedade.

É pois uma categoria de trabalho pois este através das atividades praticas que realiza é capaz de promover mudanças tanto na matéria quanto nos sujeitos.

Podemos pensar no serviço Social a partir do pensamento da dinâmica das instituições e das relações de poder institucional que o Serviço Social tem. Podemos sintetiza-lo a partir da pratica juntamente com as políticas sociais e os movimentos sociais

A discussão de processo de trabalho é provocativa pois o nosso objeto de trabalho é a questão social, que deixa de ser um pano de fundo e passa a ser a condição para a existência do trabalho, na qual iremos presenciar através do quotidiano e das vivencias profissionais.

O instrumento de trabalho que o assistente deve deter é o conhecimento nas suas bases, que é o meio pelo qual é possível decifrar a realidade e ter noção do trabalho que deva ser realizado, pois como trabalhadores não ditemos os bens materiais suficientes, mas somos capazes de tentar viabilizá-los. Onde dependemos diretamente da organização das instituições que irão fornecer estes recursos para a efetivação do trabalho.

O profissional tem objetividade social e não material. Deve-se ter em mente que a sociedade precisa criar consensos de classes base para construir uma hegemonia na vida social, um consenso em torno dos interesses das classes fundamentais. Em empresas capitalistas, o ponto de vista é o da produção de valores ou da riqueza social. Também não podemos esquecer que o Serviço Social depende das instituições empregadoras onde o profissional dispõe de certa autonomia no exercício de seu trabalho. Na década de 1980, o código de ética, as novas diretrizes curriculares e os debates profissionais

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