A Sociologia da Responsabilidade Social
Por: MahFerreira • 24/4/2018 • Dissertação • 408 Palavras (2 Páginas) • 515 Visualizações
Sociologia da responsabilidade social 20.03.18
“As novas relações de trabalho passaram a enfatizar a importância de novos métodos de organização e de burocratização, ocasionando novas formas de controle e de interação entre as pessoas”, segundo o texto.
A organização é formada com a união de indivíduos em busca de um propósito em comum. Elas, com a globalização, se tornaram globais e desempenham importante papel, pois somos interdependentes e precisamos desse processo para nos organizar. Para essa organização funcionar, são estabelecidos regras e procedimentos a serem seguidos, onde entra a burocratização. Weber acreditava que só seria efetiva a organização que seguir a estrutura burocrática, o que leva ao conceito de vigilância. A perda do individualismo para se alcançar a eficiência e cumprir metas, ao terem controle total comportamental de cada indivíduo que precise exercer sua função ali.
Atualmente, vemos surgindo todos os dias novas ferramentas tecnológicas para que esse controle através da vigilância aconteça, que vem influenciando uma redefinição da vida em grupo e nas organizações. As informações sobre as nossas vidas estão reunidas e são compartilhadas por diferentes tipos de organização e, ainda, as câmeras, celulares, webcans, podem nos observar o tempo todo.
Como aspectos positivos da vigilância, alguns autores argumentam que ela é benéfica para proteger a democracia de rebeldes. E que, além disso, a organização com a sua burocratização e seu sistema de vigilância molda o comportamento das pessoas, estabelecendo valores numa sociedade. Uma sociedade que se conforma com a disciplina e o controle porque não sabem quando estão sendo vigiados e se comportam de modo moralmente aceitável. Esse processo está levando muitas organizações a implementarem modelos colaborativos e horizontais, abraçando uma flexibilidade que a burocratização e a vigilância não permitiam.
Um dos aspectos que mais impressiona, é o de que, seguindo ordens hierárquicas e regulamentadoras, mesmo que vigiados, o indivíduo executa qualquer tarefa, sem se questionar, apenas por achar que não tem responsabilidade moral sobre aquilo pois foi alguém de função superior que o “delegou” para tal fim. O importante é cumprir o seu trabalho e isso ser registrado nas câmeras. Isso é representado pelo experimento de Milgram.
Além deste, os aspectos negativos englobam ameaça aos direitos à privacidade e à liberdade, repressão de opiniões ou atos controversos ao regime, encarcerados por um olhar gerencial, piorados com a inovação tecnológica que distribui nossas informações privadas ao globo.
Esse processo está levando muitas organizações a implementarem modelos colaborativos e horizontais, abraçando uma flexibilidade que a burocratização e a vigilância não permitiam.
Marcelle Maschio
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