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A Sociologia do trabalho: Visão dos Clássicos

Por:   •  21/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  990 Palavras (4 Páginas)  •  102 Visualizações

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Sociologia do trabalho: Visão dos Clássicos 

Emile Durkheim, Karl Marx e Max Weber

O trabalho para Durkheim

  • Fato Social
  • Elemento de socialização
  • Coercitivo
  • Promove a interiorização de regras nos homens
  • Definia regras para a solidariedade mecânica e a orgânica

Trabalho e Normalidade 

  • Definidor de lações sociais
  • Parte de uma organização social avançada
  • Caráter de normalidade, evitando a anomia
  • Positividade do trabalho se encontrava na solidariedade orgânica

 Observação: Via na divisão social do trabalho a formação de uma consciência individual, esta poderia de chocar com a ancestralidade de grupos humanos.

O trabalho Karl Marx 

  • Esforço dirigido a sobrevivência
  • Singulariza o homem na natureza: é uma atividade essencialmente humana
  • Houve a tomada de posse privada dos meios de produção, restou ao trabalhador vender sua força de trabalho e assim entra a LUTA DE CLASSES: (proprietários e não proprietários) (burguesia e proletariado) (patrão e trabalhador). Essa tem origem na desigualdade entre a classe que domina e a dominada

Trabalho Alienado

  • Se o trabalho singulariza o homem na natureza, o trabalho alienado uma negação da humanidade 
  • A atividade se torna estranha ao trabalhador
  • Dissolve-se a identidade homem-trabalho

O trabalho para Max Weber

  • Ação social
  • Diferente de Marx, não seria a economia a determinar a história, mas as relações culturais determinarem as ações sociais
  • Associação entre o capitalismo e o protestantismo calvinista, pois esse não condenava a usura e o lucro, e via no trabalho um valor santo

Trabalho e desencantamento 

  • Sociedade racionalizada
  • O trabalho individual faria parte do processo de desencantamento
  • A questão da racionalidade estabeleceu a ideia de fazer mais e fazer melhor  

SOCIOLOGIA DO TRABALHO: TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE

Taylorismo de Frederick Winslow Taylor

  • Gestão cientifica do trabalho

• Ponto central: controlar o tempo e os movimentos do trabalhador. Visava o aumento da produção, mas não contemplava o aumento no número de consumidores.

• Não havia, na prática, o aumento dos ganhos do trabalhador com o aumento da produção.

Fordismo de Henry Ford

• Ponto central: massificar o consumo/aumentar a produção.

• Trabalhadores eram especialistas em suas tarefas e não necessariamente qualificados.

• Tipo de fábrica baseado na esteira móvel.

• Não possuía produção flexível.

• Produção verticalizada, o sucesso ou fracasso era responsabilidade do gerente

  • Não permitia customização
  • “Você pode escolher qualquer cor do modelo T, desde que seja preto
  • Inflexibilidade da produção, não se adaptava

Globalização x Xenofobia

A questão sindical foi extremamente importante na proteção do trabalho

Toyotismo

• Modelo que vem a partir da Toyota, empresa japonesa.

• Modelo de produção flexível em nichos de mercado, produção adaptada

• Ponto central: just-in-time, produzir o necessário, na quantidade necessária, no momento necessário.

• Características: trabalho em equipes; trabalhadores qualificados, participa da criação, não exerce apenas uma tarefa; produção horizontal.

• No fordismo a produção é vertical, hierárquica. No Toyotismo a produção é horizontal, a responsabilidade de sucesso ou fracasso é coletiva.

-Entrada da tecnologia na linha de produção, isso criou uma massa de trabalhadores não qualificados que caíram na informalidade, isso possibilitou a entrada de mulheres nas fábricas.

• Toyotismo ajuda na inserção da mulher no mercado de trabalho.

• A globalização influencia na flexibilização das leis trabalhistas e na precarização do trabalho.

• Globalização promove reformas sindicais.

  • As legislações são flexibilizadas (perda de alguns direitos) por conta da concorrência e da competitividade
  • Ludismo, cartismo, sindicalismo= lutas históricas que acabaram por garantir leis protetivas no trabalho

0A flexibilização das relações de trabalho e das normas trabalhistas tem sido uma das características marcantes do capitalismo globalizado ou mundializado. Com isso, as grandes corporações buscam dar conta de seus problemas de taxa de lucro, recorrendo, em contrapartida, a modificações no antigo modelo produtivo ancorado nas práticas propostas pelo taylorismo-fordismo, que propunham um modo de organização do trabalho essencialmente rígido, seja pelo cronômetro e fragmentação da atividade de trabalho, seja pela linha de montagem com a esteira rolante.

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