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A Volta dos Bugios

Por:   •  23/7/2021  •  Resenha  •  382 Palavras (2 Páginas)  •  89 Visualizações

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A volta dos bugios e o paradoxo do desejo natural

O historiador Keith Thomas, em seu livro "O Homem e o Mundo Natural", discorre que há um predomínio

do homem sobre o mundo natural, assumindo assim, uma precondição

básica da história humana. Pensamento esse que dá margem a discussão do paradoxo do interesse no

mundo natural por parte do homem, pois ao mesmo tempo que a natureza é tida como

um lugar de experiência quase transcendental e alvo de um estado de desejo, a humanidade esgota o

espaço natural com a exploração de seus recursos usando o respaldo do

investimento em tecnologias para uma "melhor" condição de vida. Além do fato de que, quando entra em

contato com a natureza, numa maioria significativa de momentos, há um comportamento destrutivo.

A exemplo disso trago o registro da volta da espécie de macacos bugio à Floresta da Tijuca, no dia em que

o Parque Nacional completou 60 anos de existência. Reforçando o ponto de que, culturalmente, a ausência

do contato humano exploratório com o espaço natural permite que aconteça o reequilíbrio do ecossistema.

Deixando a questão, desejamos realmente alcançar a natureza em seu estado "puro" ou só queremos o

controle absoluto dela?

O historiador Keith Thomas, em seu livro "O Homem e o Mundo Natural", discorre que há um predomínio

do homem sobre o mundo natural, assumindo assim, uma precondição

básica da história humana. Pensamento esse que dá margem a discussão do paradoxo do interesse no

mundo natural por parte do homem, pois ao mesmo tempo que a natureza é tida como

um lugar de experiência quase transcendental e alvo de um estado de desejo, a humanidade esgota o

espaço natural com a exploração de seus recursos usando o respaldo do

investimento em tecnologias para uma "melhor" condição de vida. Além do fato de que, quando entra em

contato com a natureza, numa maioria significativa de momentos, há um comportamento destrutivo.

A exemplo disso trago o registro da volta da espécie de macacos bugio à Floresta da Tijuca, no dia em que

o Parque Nacional completou 60 anos de existência. Reforçando o ponto de que, culturalmente, a ausência

do contato humano exploratório com o espaço natural permite que aconteça o reequilíbrio do ecossistema.

Deixando a questão, desejamos realmente alcançar a natureza em seu estado "puro" ou só queremos o

controle absoluto dela?

Fonte Bibliográfica:

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