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AD - Filosofia

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.042 Palavras (9 Páginas)  •  445 Visualizações

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1 A palavra conhecimento tem sua origem no latim Cognitio e pressupõe, necessariamente, a existência de uma relação entre dois polos: de um lado o sujeito e de outro o objeto.

Esquema 1 – Relação sujeito-objeto

Na relação sujeito-objeto, o sujeito é aquele que possui capacidade cognitiva, isto é, capacidade de conhecer. O objeto é aquilo que se manifesta à consciência do sujeito, que é apreendido e transformado em conceito. Você estudou que o sujeito pode se apropriar do objeto de duas formas.

Analise a figura abaixo, indique o objeto de estudo e as duas formas de apropriá-lo. Explique, exemplificando cada uma das formas. (4 pontos)

Foto 1 – superlotação carcerária

Fonte: Diário do nordeste

Analisando a foto podemos constatar que o objeto de estudo é a superlotação carcerária

Existem duas formas do sujeito se apropriar do conhecimento.

Indiretamente: O sujeito não vive a realidade do objeto de estudo, tendo que buscar formas complementares para o entendimento, neste caso uma pessoa que não está inserida no sistema carcerário, e que necessita adquirir conhecimento através de livros, reportagens ou alguma pessoa que já vivenciou diretamente.

Diretamente: A apropriação ocorre com a vivencia, no dia-a-dia, sem necessidade de intermédio de outra pessoa ou outro meio de conhecimento, um exemplo seria o próprio detento.

2 A questão do conhecimento, em uma perspectiva histórica, tem suas raízes na filosofia antiga (Antiguidade Clássica). Vários filósofos são partícipes daquilo que se chama “pensamento ocidental” ou “cultura ocidental”, cuja origem está no pensamento grego.

Analise os textos, indique o filósofo correspondente e faça um comentário (quatro a seis linhas) sobre o conteúdo do recorte que enfatize sua relação com a teoria do conhecimento. (3 pontos)

2.1

“A única realidade é o ser. Não é possível nenhuma outra realidade, nem o vir-a-ser [...]. De fato, ou uma coisa é ou não é. Se é, não pode vir-a-ser, porque já é. Se não é, não pode vir-a-ser, porque do nada não se tira nada (se o não ser fosse alguma coisa, teríamos a contradição de alguma coisa que, ao mesmo tempo, é e não é)” (MONDIN, 1981, p. 31)

Filósofo: Parmênides

Comentário: ao contrário do pensamento de Heráclito, Parmênides define com sua filosofia que o ser é imutável, que é o que é, é.

2.2

“Potência é qualquer realidade que, como matéria, tem como propriedades ser indeterminada, ser passiva e ser capaz de assumir uma determinação. Ato é toda realidade que, como forma, tem como características ser determinado, finito, perfeito, completo.” (MONDIN, 1981, p. 93).

Filósofo: Aristóteles

Comentário: Para explicar a sua teoria do movimento Aristóteles recorre á duas definições, ato e potência. Potência é o que está contido numa matéria e pode vir a existir se assim for estimulado , é a ‘capacidade ‘ de algo ou alguém evoluir.

Já o ato é o que consiste a existência.

Um Exemplo: Bruna está em potencia de receber a Filosofia. Após a Bruna ter recebido o aprendizado, a filosofia é um ato.

2.3

“Deixa embaraçado e perplexo aquele que está seguro de si mesmo, fá-lo ver novos problemas, desperta a curiosidade e estimula-o a refletir. Sua arte educativa pode ser comparada com a de sua mãe [...]”(MONDIN, 1981, p. 48)

Filósofo: Sócrates

Comentário: Sócrates autor da frase ‘Só sei que nada sei’ que reflete a capacidade do ser humano de admitir sua ignorância e assim abrir as portas para o conhecimento, inicia então seu método pela irônia, aonde afirma para o então ‘`conhecedor do assunto’ que nada sabe sobre o assunto, e vai com perguntas bem locadas fazendo-o perceber da sua própria ignorância, podendo assim partir para a segunda fase, aonde faz o então seguro de si ver o assunto por outro ângulo com novas perguntas estimulando-o sobre o assunto.

Diz-se que sua arte educativa pode ser comparada a de sua mãe pois sua mãe era ‘parteira’ e ele dava luz a novas ideias.

2.4

“E a realidade, que está toda no vir-a-ser, não é outra coisa senão a renovada harmonia de contrários: do dia e da noite, do verão e do inverno, do bem e do mal, do quente e do frio, da guerra e da paz, da unidade e da multiplicidade, da identidade e da diferença, da vida e da morte.” (MONDIN, 1981, p. 27)

Filósofo: Heráclito

Comentário:

Herácito acreditava que tudo é vir-a-ser, que tudo se transforma, que tudo um dia irá mudar. Que tudo está em constante transformação, o homem e as coisas que o cerca.

"As coisas são como um rio, não há nada permanente"

2.5

“[...] os sentidos podem, no máximo chegar a uma forma de opinião (dóxa) sobre seu objeto; ao passo que o intelecto produz um verdadeiro conhecimento (episteme), um conhecimento universal” (MONDIN, 1981, p. 63)

Filósofo: Platão

Comentário:

3 Leia o texto de autoria de Rubem Alves e depois responda a questão. (3 pontos)

O que é científico6

“Era uma vez uma aldeia às margens de um rio, rio imenso cujo lado de lá não se via, as águas passavam sem parar, ora mansas, ora furiosas, rio que fascinava e dava medo, muitos haviam morrido em suas águas misteriosas, e por medo e fascínio os aldeões haviam construído altares a suas margens, neles o fogo estava sempre aceso, e ao redor deles se ouviam as canções e os poemas que artistas haviam composto sob o encantamento do rio sem fim.

O rio era morada de muitos seres misteriosos. Alguns repentinamente saltavam de suas águas, para logo depois mergulhar e desaparecer. Outros, deles só se viam os dorsos que se mostravam na superfície

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