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AD1 FEB - 2014.02

Trabalho Universitário: AD1 FEB - 2014.02. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/2/2015  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  314 Visualizações

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Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes questões:

1. Examine as causas fundamentais da crise da economia colonial no Brasil; (3,0 pontos).

A crise da economia colonial no Brasil foi decorrente de dois fatores: a expansão dos mercados na colônia e os efeitos da Revolução Industrial ocorrida na Europa.

A expansão dos mercados internos foi resultado do aumento da população e do incremento da produção, que fez com que surgisse conflitos de interesses entre colonos e metrópole.

Os colonos não sentiam-se mais “portugueses em terras brasileiras”. O pacto colonial passou a interferir no crescimento dos negócios. Os interesses particulares dos colonos aumentavam conforme a produção subia e o mercado interno crescia, especialmente após o início do ciclo de ouro.

Outra causa fundamental para esta crise, foi a Revolução Industrial, processo de transformações tecnológicas, econômicas e sociais ocorrido na Europa, principalmente na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX.

Devido ao aumento da produtividade na atividade industrial, tornou-se necessário a busca e incorporação de novos mercados pelas unidades industriais.

O Pacto Colonial que garantia o monopólio comercial e produtivo passou a ser uma barreira para o capital industrial e para a produção em larga escala.

No campo das ideias, o movimento Iluminista pregava uma política econômica mais livre das restrições típicas do mercantilismo. Estas ideias foram difundidas fortemente pela burguesia emergente, principalmente através dos estudantes brasileiros, filhos de famílias ricas, que iam cursar faculdade na Europa.

2. As experiências de utilização da mão-de-obra imigrante na cafeicultura brasileira (sistemas de parceria e colonato) foram substancialmente diversas. Analise suas diferenças e os principais determinantes do fim do sistema de parceira e do deslanche do sistema de colonato; (4,0 pontos)

Para superar o problema de mão de obra na segunda metade do século XIX, alguns fazendeiros do oeste paulista passaram a utilizar o trabalho de imigrantes na monocultura exportadora do café, o que permitiu a manutenção do forte ritmo de crescimento da cafeicultura no país.

A primeira experiência de utilização deste tipo de mão de obra foi feita em 1845, na fazenda Ibicaba, do Senador Nicolau Vergueiro, sob a forma de parceria.

Neste sistema, os imigrantes eram atraídos para o Brasil pela promessa de uma vida melhor. Eles teriam terras para que cultivassem seu próprio café. Desta produção, os imigrantes teriam direito a metade do valor da colheita após as deduções dos custos de transporte, impostos e comissões. Poderiam também explorar lotes de subsistência e repartiriam os excedentes com o proprietário. Entretanto, toda a comercialização e contabilidade seriam controlados pelo proprietário.

Porém, ao chegarem ao Brasil, encontraram uma situação totalmente diferente. Todos os custos da viagem e estadia seriam arcados por eles, resultando em uma dívida quase impossível de ser paga. Um contrato abusivo, obrigava-os ficar na fazenda por, pelo menos, quatro anos e cada família seria responsável legal pelos seus membros. Por exemplo: se alguém morresse, toda a sua dívida era transferida para os demais familiares.

As condições de vida eram bastante precárias. As moradias nada mais eram que uma adaptação das antigas senzalas. O tratamento dispensado pelos fazendeiros era o pior possível. Estes os tratavam como escravos e não tinham o menor pudor em suprimir seus direitos. Para eles, os colonos eram a ralé da Europa e eram tão preguiçosos

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