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ANTIGUIDADE GREGA: PÁGINAS

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Por:   •  17/9/2014  •  Tese  •  4.599 Palavras (19 Páginas)  •  352 Visualizações

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A educação na Grécia teve formas diferentes. No decorrer deste trabalho, veremos essas diferenças. Em Esparta ela assume um papel de preparação para a guerra. Entretanto, em Atenas assume uma papel mais intelectual.

Na Grécia foi o local onde fluiu a sofistica, mesmo que, não tenha sido a Grécia o local de origem da sofistica. Os sofistas tiveram grande importância na profissionalização da educação. Além disso, a Grécia é considerada como o berço da pedagogia.

No decorrer deste trabalho veremos todos esses aspectos da educação grega e as contribuições que ela trouxe até os dias de hoje.

A ANTIGUIDADE GREGA: A PAIDÉIA

Foi devido ao poder econômico de seu império que a Pérsia conseguiu dominar todo o oriente. No entanto, vencidos contra os gregos, os persas perderam o predomínio sobre os outros Estados da Antigüidade. Dessa forma, a hegemonia econômica se deslocou das civilizações do Oriente próximo para a civilização grega.

Veremos a seguir como a civilização grega conquistou o poderio econômico sobre todo o mundo antigo e acabou perdendo-o para o Império Romano.

* Período Pré-Homérico (2500-1100 a.C.), período que aconteceu a formação do povo grego.

* Período Homérico (1100-800 a.C.), fase retratada pelos poemas de Homero, Ilíada e Odisséia.

* Período Arcaico (800-500 a.C.), fase da formação das cidades-estado: a escrita, a moeda, a lei e a pólis.

* Período Clássico (500-400a.C), fase correspondente ao apogeu da civilização grega.

* Período Helenístico (336-146 a.C.), fase da decadência da Grécia.

A Grécia está localizada a leste do mar Mediterrâneo, na Península Balcânica, apresentando relevo acidentado e um litoral recortado por golfos e bóias, banhado pelo mar Egeu e pelo mar Jônio.

O território grego é cortado ao meio pelo golfo de Corinto. Ao norte desse golfo localiza-se a Grécia continental; ao sul, a Grécia peninsular.

Devido ao relevo marcadamente montanhoso, a prática da agricultura releva-se difícil na Grécia, registrando-se um quinto das terras. Assim, o comércio tornou-se a atividade econômica básica.

FORMAÇÃO DO POVO GREGO

O período anterior à formação do povo grego é denominado pré-Homérico, ou da Grécia Primitiva na região ocupada pela população autóctone - isto é, originária da própria região -, desenvolveu-se a civilização creto-Micênica, cujos principais centros eram a cidade de Micenas e a Ilha de Creta.

Os cretenses foram fundadores do primeiro império marítimo de que se tem notícia, e os mesmos cultivavam vinhas, cereais e oliveiras que utilizavam para seu próprio consumo ou para exportar para outras regiões. Ensinados por outros povos tornaram-se hábeis artesãs, trabalhando principalmente com metais e cerâmica.

Utilizando as madeiras , construíram navios de até vinte metros de comprimento. São famosos seus edifícios públicos, embora não tenham ficado vestígios dessas construções.

Cnossos, a capital de Creta, era uma cidade de grandes palácios, onde viviam reis (chamados Minos) cercados de uma poderosa nobreza, o que refletia sua pujança econômica.

A partir do século XX a.C., sucessivas invasões de tribos nômades, de origem indo-européia, abalaram o vigor cultural creto-micênico. Aqueus, Jônios, Eólios e Dórios saquearam e destruíram a região e assimilaram parte dos costumes e das instituições formando, pela mistura racial e cultural, o povo grego.

A civilização Micênica se desenvolve desde o início do segundo milênio, constituída por diversos povos, sobretudo os Aqueus, que se estabeleceram com um regime de comunidade primitiva. Com o tempo, forma-se uma aristocracia militar: a figura do guerreiro tem importância cada vez maior, e os chefes mais destacados vivem nos castelos de Tirinto e Micenas. No século XII a. C., partem Agaménon, Aquiles e Ulisses para sitiar e conquistar Tróia, no litoral da Ásia Menor. No final desse mesmo século ocorre a invasão dos Bárbaros Dórios, que mergulham a Grécia em um período obscuro até o século IX. Muitos Aqueus fugiram para a Ásia Menor, onde fundam colônias e prosperam pelo comércio.

AS TRANSFORMAÇÕES DA MENTALIDADE: DO MITO À RAZÃO.

A Concepção mítica do homem nos poemas homéricos

Até o século VI a.C. pode-se dizer que na Grécia ainda predomina uma concepção mítica do mundo. Isso significa que as ações humanas se acham explicadas pelo sobrenatural, pelo destino, pela interferência divina. Os mitos gregos são escolhidos pela tradição e são transmitidos oralmente pelo aedos e rapsodos, cantores ambulantes que dão forma poética a esses relatos e os recitam de cor em praça pública. Dentre estes, destacamos Homero, provável autor das epopéias Ilíadas, que trata da guerra de Tróia (Illion, em grego), e da Odisséia, que relata o retorno de Ulisses (odisseus, em grego) a Ítaca, após a guerra de Tróia.

A Emergência da Consciência Racional

O surgimento da filosofia na Grécia não é na verdade, um salto realizado por um povo privilegiado, mas a culminância de um processo que se fez através de milênios e para o qual concorreram diversas transformações.

- A escrita gera uma nova idade mental fixando a palavra, e consequentemente, o mundo para além daquele que o profere.

- E o advento da lei escrita ? Drácon, Sólon e Clístenes são os primeiros legisladores que marcam uma nova era.

- A invenção da Moeda desempenha um papel revolucionário. Muito mais do que um metal precioso que se troca por qualquer mercadoria, a moeda é um artifício racional, uma convenção humana, uma noção abstrata de valor.

- A pólis se faz pela autonomia da palavra: não mais a palavra mágica dos mitos, concedida pelos deuses e, portanto, comum

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