ARGUMENTAÇÃO AD HOMINEM
Artigos Científicos: ARGUMENTAÇÃO AD HOMINEM. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: AFFONSO • 30/3/2014 • 972 Palavras (4 Páginas) • 701 Visualizações
FACULDADE ESTÁCIO FAMAP
COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO
TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
CLEMILTON DUARTE DE MATOS
DIONEI FURTADO DA SILVA
EDINALDO DOS SANTOS LOBATO
ELIATAN SANTOS RODRIGUES
LUIZ AFONSO SOUZA RODRIGUES
ARGUMENTUM AD HOMINEM
Macapá/AP
Out/ 2013.
O argumentum ad hominem está entre as falácias mais recorrentes. Este tipo de falácia ocorre quando uma pessoa tenta desacreditar o argumento de seu adversário fazendo uma acusação ao seu caráter, às circunstâncias do argumento, ou mesmo às ações do seu adversário.
Em latim, Argumentum ad hominem, em português, argumento contra a pessoa. O argumentum ad hominem É uma qualidade ou caráter de falaz, ou seja, é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo.
O Argumentum ad hominem é uma das falácias caracterizadas pelo elemento da irrelevância, por concluir sobre o valor de uma proposição através da introdução, dentro do contexto da discussão, de um elemento que não tem relevância para isso, que neste caso é um juízo sobre o autor da proposição e não sobre o contexto da discussão.
O Argumentum ad hominem é, também, agrupado entre as falácias que usam o estratagema do desvio de atenção, ao distorcer o foco da discussão levando-a para um lado externo a ela, caracterizando considerações pessoais sobre o autor da proposição.
Mesmo que não possua bases lógicas, o argumentum ad hominem é uma forte arma retórica, Isto é, a falácia infere sobre o valor da proposição sem examinar seu conteúdo.
As falácias, no argumento ad hominem desviam-se do assunto tratado, e passa a discutir sobre a pessoa que lançou um argumento, em vez de debater as razões dos argumentos, e a partir daí aceita-los ou não a teoria, a tese ou conclusão. Em algumas ocasiões é aceitável citar autoridades, (por exemplo, citar o médico para justificar o uso de um medicamento) quase nunca é apropriado discutir a pessoa em vez dos seus argumentos.
Resumindo:
Ataques pessoais (argumentum ad hominem)
Em tal argumento ataca-se a pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. A falácia ad hominem assume muitas formas. Ataca, por exemplo, o carácter, a nacionalidade, a raça ou a religião da pessoa. Em outros casos, a falácia sugere que a pessoa, por ter algo tem algo a ganhar com o argumento, é movida pelo interesse. A pessoa pode ainda ser atacada por associação ou pelas suas companhias.
FORMAS
Há três formas maiores da falácia ad hominem:
PRIMEIRA Ad hominem (falácia abusiva - ad personam): em vez de atacar uma afirmação, o argumento ataca pessoa que a proferiu. É o ataque direto à pessoa, colocando seu caráter em dúvida e, portanto, a validade de sua argumentação. Também pode ser chamado de ataque pessoal.
EXEMPLO: “As afirmações de Richard Nixon a respeito da política de relações externas em relação à China não são confiáveis, pois ele foi forçado a abdicar durante o escândalo de Watergate.”
“Você diz que os ateus podem ser morais, mas descobri que você abandonou sua mulher e filhos.”
SEGUNDA: Ad hominem (falácia circunstancia - ad hominem circustantiae ): em vez de atacar uma afirmação, o autor aponta para as circunstâncias em que a pessoa que a fez e as suas circunstâncias.
EXEMLPO: A: Fumar não causa nenhum tipo de mal. B: És dono de uma grande empresa de cigarros, é claro que dirá isso.
TERCEIRA: Tu quoque: (falácia do apelo à hipocrisia) esta forma de ataque à pessoa consiste em fazer notar que a pessoa não pratica o que diz. Tu quoque significa em latim "você também". É um argumento muito comum e eficaz, pois tende a colocar o oponente na defensiva.
EXEMPLO: As pessoas devem aprender a viver com o que ganham. B: Mas você está completamente endividado e não faz qualquer esforço para mudar isso.
EXEMPLOS GERAIS:
Podes
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