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ATPS ECONOMIA financeiro mundial

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Por:   •  5/3/2014  •  Resenha  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  248 Visualizações

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Em 2008 a situação financeira mundial era a seguinte:

Segundo a pesquisa mensal de juros do Banco Central, a taxa média de juros cobrada pelos bancos, o que inclui pessoas físicas e empresas, passou de 39,4% para 40,1% ao ano em agosto – o maior patamar desde novembro de 2006 (41%). Somente em 2008, os juros cobrados pelas instituições já subiram expressivos 6,3 pontos percentuais, uma vez que estavam em 33,8% ao ano em dezembro de 2007. Para pessoas físicas, em agosto, os juros subiram nas principais modalidades de crédito. A taxa média, que engloba cheque especial, empréstimo pessoal e aquisições de veículos, entre outros, subiu de 51,4%, em julho, para 52,1% ao ano no mês passado. É a maior taxa desde janeiro de 2007, quando os juros estavam em 52,3%. A taxa do cheque especial pessoa física, por sua vez, avançou para 166,4% ao ano em agosto de 2008. No fim de 2007, a taxa média do cheque especial estava em 138,1%.

Como a taxa de juros ficou mais cara para os consumidores e para as empresas, os especialistas afirmam que vai haver uma redução do crescimento da nossa economia. Com dinheiro mais caro e escasso, as pessoas vão comprar menos e as empresas vão produzir menos também, e isso pode gerar menos emprego. É o que acredita Fabio Kanczuk, professor de Macro-Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). “Num primeiro momento, as empresas devem apenas diminuir o ritmo de produção. E, em 2009, começar a demitir, se a situação não melhorar.”

A opinião de que o Brasil não sentirá grandes conseqüências neste ano também é compartilhada pela gerente do departamento de Economia da Fecomercio, Fernanda Della Rosa. “O consumo deste ano será sustentado pelo aumento significativo do nível de trabalho e pela renda do trabalhador, que aumentou 5,6%.” Além disso, explica a economista que a entrada do 13º salário e do dissídio salarial, que muitas categorias receberam neste ano, contribuem para este cenário.

Fernanda também acredita que a inflação não subirá muito nos próximos meses. “A inflação cambial acontece quando o dólar fica alto durante muito tempo. Num primeiro momento, conseguiremos substituir alguns produtos importados por nacionais.” Inclusive, essa é uma dica para o consumidor. Por exemplo, em vez de comprar vinhos importados, tente substituir por similares nacionais.

Para 2009, as tendências não são muito animadoras. Mesmo antes da crise mundial, nosso País já apresentava números que indicavam uma desaceleração econômica. E a tendência é que a situação piore. “Antes da crise mundial, os indicadores já mostravam que em 2009 o PIB (Produto Interno Bruto) do País cresceria cerca de 3%, menos que 2008, cuja previsão é de 5%. Mas estes números serão revistos”, indica Fabio.

Para o longo prazo, Reinaldo Domingos acredita que o cenário é desanimador. “Como nos Estados Unidos, viveremos uma grave crise nos setores imobiliário e automobilístico nos próximos cinco anos. As pessoas se endividaram muito, mas se esqueceram de prever os gastos com manutenção, por exemplo. As dívidas vão aumentar, o que vai gerar ainda mais inadimplência. E o restante da história já conhecemos”, explica ele, que também é autor do livro Terapia Financeira, da Editora Gente.

Cenário atual financeiro automobilístico

Após muitas décadas de relativa estabilidade, o mercado automotivo mundial passa por profundas trans-formações. Os fabricantes japoneses e coreanos ampliam a participação de mercado e levam as montadoras tradicionais a crises financeiras. Enquanto os mercados desenvolvidos estão saturados, a Índia e a China, com imenso mercado potencial, passam a produzir e consumir grande quantidade de veículos, alterando as estratégias das principais empresas do setor. Outros paísesemergentes, com destaque para o Brasil, o México e os do Leste Europeu, também ampliam vigorosamente seu ritmo de produção. Surgem novos combustíveis e tecnologias de propulsão de veículos, que podem substituir total ou parcialmente os carros tradicionais a gasolina.

O Brasil, com um expressivo impulso nas vendas internas, se afirma como um dos principais players mundiais do setor. Ao mesmo tempo em que aumenta sua participação na produção mundial de veículos, amplia as atividades de engenharia e desenvolvimento, projetando e produzindo internamente veículos compactos

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